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Política e poder pessoal

Há políticos guarnecidos de grande poder pessoal, que atraem usando uma linguagem própria e abrindo um canal de comunicação genuíno com seu público.

Seu carisma vem como uma inspiração a quem está próximo ou sob a influência deste magnetismo. Ele é o que distingue, sendo capaz de influenciar com naturalidade.

Não é possível simular o carisma. Ninguém consegue fingir ser carismático.

Pessoas carismáticas sabem ouvir, oferecem sua total atenção, seduzem pelo poder de fazer o outro sentir-se valorizado. Isto não quer dizer deixar-se levar, pelo contrário, são capazes de decidir com muito mais clareza.

Quem tem carisma é bem-humorado. Sorriso estampado no rosto é marca pessoal. O que não significa estar sempre feliz, mas ter inteligência emocional para conduzir dias bons e outros desafiadores sem “explodir” gratuitamente.

Carisma não se simula, ele é genuíno. 

Querer simular este poder pessoal está fadado ao fracasso. Já que a impressão visual precisa ser coerente com o que o comportamento insiste em manifestar. Não pode haver discrepância.

O político carismático tem, entre seus atributos, o poder de tornar-se memorável aos olhos do público, a ele parece fácil conquistar a confiança com seu jeito de ser. 

Construir sua popularidade sobre traços de personalidade reais deve ser o objetivo. O que é fabricado não convence, faltam os alicerces para consolidar as qualidades que se deseja demonstrar.

Esta capacidade de mover uma multidão e encantá-la por meio de suas palavras, discursos em defesa de seus posicionamentos ou por sua simples presença, é o que faz do carisma uma qualidade marcante e que diferencia.

O poder pessoal pode inspirar e obter o apoio leal de grande número de seguidores, propagando os ideais e intenções daquele líder carismático. Não há como negar que, quem tem carisma sai na frente na corrida política.

Aline Savi é advogada, consultora de imagem, especialista em imagem pública, personal stylist, consultora de etiqueta e pós-graduada em marketing político e comunicação eleitoral. Nesta coluna semanal fala sobre imagem e comunicação política.

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