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Infraestrutura rodoviária está no “limite”, aponta FIESC

Presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar apresenta demandas da indústria catarinense ao vice-presidente e ministro do Desenvolvimento Geraldo Alckmin (foto: Filipe Scotti)

As movimentações de cunhos distintos, sem tirar as ligações políticas, em Santa Catarina, nos dias finais da semana, mereceram as devidas atenções. Em Balneário Camboriú, na quinta-feira (25), o encontro do governador Jorginho Mello (PL), com o ex-ministro da Fazenda Paulo Guedes, teve um notório afago de amigos, com trocas de elogios. Guedes palestrou sobre “Economia e Futuro”, no Expocentro, de forma dirigida a empresários e investidores, além de autoridades especialmente convidadas. Por outro lado, na sexta-feira (26), pela manhã, o peso político esteve centrado na Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), com a presença do vice-presidente da República, e também ministro do Desenvolvimento Geraldo Alckmin. Tecnicamente, um momento de relevância para o Estado.

Infraestrutura como prioridade

O Governo, na FIESC, esteve representado pela vice-governadora Marilisa Boehm. Mas nem quero entrar no mérito. Os industriários catarinenses têm comprometimento com os interesses do Estado, algo que considero relevante. Prefiro também entender que o encontro com o vice-presidente, se tratou de um evento técnico, totalmente relacionado a áreas afins. De parte da entidade da indústria, uma enorme oportunidade para elencar as prioridades, e a da infraestrutura, a mais relevante. Na ocasião, um documento foi entregue pelo presidente da FIESC, constando a necessidade de ampliar recursos para rodovias federais do estado. Santa Catarina carece de mais investimentos que garantam a continuidade dos projetos de infraestrutura em andamento em Santa Catarina.

Aporte urgente

O envolvimento da FIESC em atenção às demandas de infraestrutura em Santa Catarina, supera o fator político. Não é de hoje o esforço da entidade em ver concretizados os pedidos. Tanto que Mario Cezar de Aguiar, evidenciou a necessidade do aporte urgente de recursos do orçamento da União às rodovias federais em Santa Catarina, como as BRs 470, 285 e 280. Aguiar, mais uma vez, destacou o estado de abandono das rodovias federais em SC, e que se tornam um risco para o desenvolvimento. “É uma situação histórica que compromete muito os números positivos do Estado. Chegamos ao nosso limite”, salientou. Portanto, se o cunho político não influenciar, hora de acreditar na solidariedade demonstrada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin às demandas catarinenses, com a promessa da dedicação às rodovias federais de Santa Catarina.

Nova Indústria Brasil

Durante a visita, Alckmin apresentou aos empresários e políticos catarinenses presentes a nova política industrial do governo federal lançada no início da semana. Chamada de Nova Indústria Brasil, a política prevê injetar R$300 bilhões em recursos até 2026 para desenvolver a indústria nacional. Avaliada como positiva pela FIESC, a política industrial abrange instrumentos financeiros, ações para melhorar o ambiente de negócios, contratação de compras públicas e 6 missões em áreas prioritárias. (Fonte: Fiesc)

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