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Moradores de loteamento em Criciúma denunciam envenenamento de cães e gatos

Segundo relatos, vários animais morreram somente na última semana, sendo que outros não foram mais vistos pelo local

Moradores do Loteamento Padre Pio, no bairro Floresta 2, Distrito de Rio Maina, denunciam envenenamento de cães e gatos em sua maioria comunitários. Segundo relatos, vários deles morreram somente na última semana, sendo que outros não foram mais vistos pelo local. 

Tutora de uma gata, Achilei Turossi, contou que o envenenamento pode estar acontecendo de propósito, conforme ela há pedaços de carne e salames que estão sendo deixados nas ruas com chumbinho. “Minha gata passou mal e precisei levá-la a uma clínica veterinária, lá fui comunicada que os sintomas que apresentou são de envenenamento por chumbinho. Estão jogando veneno por todo loteamento. Uma situação complicada”, lamenta Achilei.

Moradores encontraram chumbinho em alimentos

O chumbinho é um veneno utilizado para matar ratos e, apesar da venda proibida, ele é facilmente comprado nos estabelecimentos. Graças ao atendimento a gatinha Kira foi salva, mas outros animais do bairro já morreram, como o cão comunitário, Bill. 

Animais são encontrados mortos no loteamento

“Infelizmente perdemos um grande amigo de estimação que era o Bill. Até hoje dói. A raça dele era indefinida, mas o coração era gigante”, fala em tom de tristeza, o morador Anderson Rodovalho. Um outro cão comunitário foi internado em uma clínica veterinária local, foi salvo. “Mas ontem  novamente comeu alguma coisa envenenada”, conta Rodovalho.

 Os moradores  registraram boletim de ocorrência junto à Polícia Civil, denunciando as mortes.

Como agir em casos de maus tratos de animais

Em contato com o coordenador do Núcleo de Bem Estar Animal, Christophe de Lima, ele disse não saber da situação e orientou que nesses casos de envenenamento de animais, deve-se sempre registrar Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia Civil e procurar o Núcleo de Bem Estar Animal pelo telefone Telefone: (48) 3445-8729. “Vamos atendendo por ordem de chegada. A nossa demanda de ação em casos de maus tratos está crescendo muito”, finaliza Lima.

 

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