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Justiça libera suspeitos de desvios na Cooperaliança

Presidente e esposa tiveram prisão revogada nesta sexta-feira, dia 19, em Içara. Decisão também suspende o postulante do alto cargo e o proíbe acessar a cooperativa

A Justiça de Içara expediu, nesta sexta-feira, o alvará de soltura de dois dos investigados suspeitos de desvios na Cooperativa Aliança, a Cooperaliança. O presidente da cooperativa e a mulher permaneciam presos temporariamente desde que foi deflagrada a Operação Iluminado, na terça-feira, dia 16.

O despacho é do juiz Rodrigo Barreto, embasado na conclusão da Polícia Civil e do Ministério Público, de que não há a necessidade da prisão preventiva por ora dos acusados, entretanto, a decisão do magistrado proíbe que o presidente acesse a Cooperativa assim como o suspende do cargo . A decisão é válida por 30 dias. “Assim, tenho que pertinente a aplicação das medidas cautelares requeridas – inicialmente – pelo prazo de 1 (um) mês, a contar da soltura do investigado, o que considero razoável para atingir as finalidades expostas, especialmente para a colheita de eventuais provas existentes no local, podendo haver prorrogação do prazo futuramente, caso demonstrada a necessidade de manutenção da medida”, afirma o juiz em parte do despacho. Outros dois acusados e presos temporariamente já estavam em liberdade.

A Operação Iluminado foi deflagrada na manhã de terça-feira, dia 16, pela Polícia Civil, em Içara. As investigações iniciaram em 2022 e apuram os crimes de peculato, lavagem de dinheiro, organização criminosa, sonegação fiscal e falsidade ideológica na cooperativa. Foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária e 12 mandados de busca e apreensão nesta operação.

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