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Indústria catarinense é a segunda que mais cresce no país

Destaque para a produção nos setores de equipamentos elétricos, automotivo e de produtos de borracha e material plástico

Em abril, a produção industrial catarinense cresceu 1,1% em relação a março deste ano, na série livre de efeitos sazonais. O valor representou a segunda maior expansão do país, juntamente com a Bahia, atrás apenas do Rio Grande do Sul (2,2%), de acordo com análise do Observatório Fiesc.

“A indústria desempenha um papel fundamental na economia do estado, sendo um dos principais motores do desenvolvimento. Os resultados positivos evidenciam o nível de competitividade e a diversidade da nossa produção industrial. No contexto mensal, destaca-se o crescimento significativo do setor de produtos de borracha e material plástico, com uma expansão de 6,8%. Essa performance é influenciada pela posição estratégica das indústrias catarinenses no fornecimento de embalagens para o setor alimentício e de tampas plásticas para o mercado doméstico”, ressalta o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar.

Outro destaque é a produção de equipamentos elétricos, que aumentou 6,4% no mês, estimulado, principalmente, pelas vendas internacionais, com exportações de transformadores elétricos para os EUA e para o Chile, além de painéis e condutores elétricos para a Argentina.

No setor automotivo, Santa Catarina cresceu 6,2%, enquanto a média brasileira apresentou queda de 4,6% em abril. O estado é um importante fornecedor de insumos automotivos para os Estados Unidos e vários países da Europa, como Itália, Alemanha e Reino Unido.

Demais setores também apresentaram expansão na análise mensal, como o aumento na indústria de produtos têxteis, que cresceu 3,1%, seguida pelo setor alimentício (2,4%), o de celulose e papel (1,6%) e o de produtos de madeira (1,1%).

Além disso, a atividade agropecuária tem forte participação nos resultados na produção da indústria catarinense. “O bom momento do agronegócio catarinense, tanto no abate como também nas safras de grãos, impacta significativamente as exportações na indústria alimentícia, com as vendas de óleo de soja e de carne suína para a Ásia e de carne de aves processadas para os Países Baixos”, destaca Mariana Guedes, economista do Observatório Fiesc.

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