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Imagem não é o mesmo que aparência

Termos que podem se confundir quando a intenção é definir o que é a imagem pessoal, imagem e aparência, possuem significados distintos.

Enquanto a imagem deve ser percebida como uma soma de fatores (ex estética, comportamento, gestos, etc), a aparência é a impressão visual à primeira vista. Não devendo esta ser desprezada, porém precisa sim de mais profundidade.

A imagem pessoal se exterioriza através de nossas atitudes e se personifica por meio da estética; pelo que decidimos comunicar com as escolhas na hora de vestir. Ambas as formas devem ser simultâneas, devendo caminhar juntas.

A elegância, tão desejada, está presente no comportamento diário, no modo como escolhemos agir e interagir. Elegância não vem pregada na etiqueta da roupa, no carro, na marca do sapato. De nada adianta estar impecavelmente vestido e tratar mal àqueles com os quais convive, ou porteiro do prédio, ou garçom no restaurante, aqui a elegância já esvaiu-se pelo ralo.

Por mais que nossa imagem visual fale muito antes de, sequer, pronunciarmos uma só palavra, é fundamental que o conteúdo, os modos, e atitudes sustentem a percepção que se deseja projetar.

Aparências podem confundir, podem levar à uma falsa percepção, caso as atitudes sejam incoerentes com o que é visto.

A imagem pessoal vai além da aparência, ela é uma junção de características, qualidades, referências pessoais e culturais, o comportamento em sociedade, as preferências pessoais, etc.

Achar que imagem pessoal se resume a aparentar algo é muito simplista, mais do que isto, é um erro. E este erro pode levar à uma grande queda. Apresentar-se bem ultrapassa a estética. É agregar boas escolhas no vestir e no agir com o próximo.

Aline Savi é advogada, consultora de imagem, especialista em etiqueta e pós-graduada em marketing político e comunicação eleitoral. Nesta coluna semanal fala sobre imagem e comunicação política.

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