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Greve é cogitada no setor ceramista após sindicatos não chegarem a acordo

Negociação se arrasta desde dezembro do ano passado

Seguem sem chegar a um acordo o Sindicato das Indústrias de Cerâmica (Sindiceram) e o Sindicato dos Trabalhadores Ceramistas. A negociação que se arrasta desde dezembro do ano passado, pode ter um novo capítulo, uma greve dos trabalhadores.

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Para o presidente do sindicato dos trabalhadores, Itaci de Sá, a proposta feita pelo Sindiceram é uma afronta. “Estamos tão revoltados quanto os trabalhadores do setor. Eles discriminam os profissionais antigos com os novos e isso é além de ilegal, é desumano”, critica o sindicalista.

De acordo com Otmar Muller, presidente do Sindiceram, a negociação está andando de forma lenta por conta de uma cláusula que consideramos discriminatória. “Apresentamos uma proposta inicial, recebemos as reivindicações e chegamos ao mais próximo possível do que foi acertado na convenção. Não atendemos totalmente o anseio do sindicato, porque existe uma cláusula que trata de um abono férias e esse abono é pago apenas aos funcionários filiados ao sindicato. Isso não é aceito pelo sistema de governança das grandes empresas do setor”, explica Muller.

Caso os sindicatos não cheguem a um acordo, os trabalhadores ameaçam entrar em greve.

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