Notícias de Criciúma e Região

Greve do Samu é descartada no Sul de SC

Profissionais continuam trabalhando sem receber valores da antiga administração

Trabalhadores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) descartaram a possibilidade de uma nova greve no momento, mas continuam trabalhando sem receber os valores da antiga administração. Os profissionais aguardam o pagamento da segunda parcela do 13º salário, rescisão e salário do mês de dezembro, de responsabilidade da OZZ.

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Em dezembro de 2020, foi decidido em assembleia que, caso essa situação não fosse resolvida, os serviços seriam paralisados a partir do dia 23 de dezembro. O Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e Região (SindiSaúde) interviu e fez um acordo com os profissionais, que continuaram trabalhando. Cerca de 15 dias depois, a situação ainda não foi resolvida.

A Fundação de Apoio ao Hemosc e ao Cepon (Fahece) assumiu provisoriamente os atendimentos em Santa Catarina a partir de janeiro, até que a licitação para nova administração do serviço seja concluída. A Fahece é uma das empresas que concorrem ao processo licitatório, com nova etapa prevista para 5 de janeiro. 

“A Fahece assumiu os atendimentos em Santa Catarina, mas o passivo ficou para os trabalhadores. O sindicato vem tentando discutir isso com a OZZ, que não atende mais ninguém. O Estado lavou as mãos, prejudicando os trabalhadores. Ficamos na perspectiva de que a justiça seja ágil para que todos recebam seus direitos”, explica o presidente do SindiSaúde, Cleber Ricardo da Silva Cândido.

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