Samu não está em greve, afirma presidente do SindiSaúde

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) não está em greve. Os trabalhadores insatisfeitos chegaram a não ir trabalhar nesta quinta-feira, dia 23, mas o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e Região (SindiSaúde) interviu e fez um acordo com os profissionais. 

Entre em nosso grupo e receba as notícias no seu celular. Clique aqui

Os trabalhadores aguardam o pagamento da segunda parcela do 13º salário e da rescisão. Em assembleia realizada na última terça-feira, dia 20, os profissionais decidiram que, caso essa situação não fosse resolvida, os serviços seriam paralisados a partir desta quinta-feira.

Nessa manhã, alguns profissionais insatisfeitos não compareceram à unidade para trabalhar. Mas, após acordo com o SindiSaúde, retornaram ao trabalho. “Eles vão cumprir o aviso prévio até a situação ser resolvida com o Governo do Estado”, afirma o presidente do SindiSaúde, Cleber Ricardo da Silva Cândido.

Investigação de irregularidades

Possíveis irregularidades nos contratos realizados pelo governo estadual com a OZZ Saúde são investigadas pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). A Promotoria de Justiça da Capital analisa o contrato emergencial com dispensa de licitação (869/2017) e o acordo assinado com o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) em 2018 após licitação e que em julho de 2019 foi assumido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) .

Nova administração do Samu

A Secretaria de Saúde anuncia ainda nesta quinta-feira, a Fundação de Apoio ao Hemosc e ao Cepon (Fahece) como empresa responsável por assumir os atendimentos em Santa Catarina até que a licitação para nova administração do serviço seja concluída. A Fahece é uma das empresas que concorrem ao processo licitatório, com nova etapa prevista para 5 de janeiro.