Governo de SC diz que é a falsa a denúncia de deputado sobre aeronave
Depois do deputado Bruno Souza (NOVO) ter garantidos vários likes e compartilhamentos de um post onde denuncia que o serviço aeromédico não foi prestado a um criança de Caçador porque o governador usou uma aeronave Arcanjo para ir a Brasília, onde tinha agenda oficial e se filiou ao Republicanos, a Secretaria de Comunicação afirma que a ilação é mentira.
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Em longo texto repassado à imprensa, a Secom afirma que é “falso que criança tenha ficado sem atendimento aeromédico em Santa Catarina” e que “o Governo do Estado esclarece que nenhum paciente deixou de ser atendido pelo serviço aeromédico em Santa Catarina”, além de sustentar que a ilação feita em redes sociais de que o transporte de uma criança deixou de ser realizado para dar prioridade a uma viagem do governador é falsa e apresenta claro interesse político-eleitoral”.
O deputado declarou que o Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, que possui dois aviões para transporte aeromédico, chamados de Arcanjo 2 e Arcanjo 6, e dois helicópteros para atender a emergências, recebeu no dia 8 de março uma solicitação de transporte de uma criança de Caçador para Florianópolis, e que a chamada só foi atendida no dia seguinte.
Segundo o governo do Estado, no momento do pedido, o Arcanjo 2 estava em manutenção devido a uma pane no gerador, e o Arcanjo 6 já havia decolado em missão oficial para Joinville, onde levava o governador e assessores, conforme o manifesto acima, e, em seguida, foi a Brasília, para uma agenda oficial às 11h15min do dia 10 de março, quinta-feira, na Procuradoria Especial em Brasília (SHS, quadra 06, bloco A, sala 208), entre outros compromissos.
Na guerra de narrativas, o parlamentar diz que vai solicitar esclarecimentos e a Secom rebate, ao dizer que o avião, usado por Moisés é utilizado no chamado transporte feito leito a leito, ou seja, “quando o paciente já está em ambiente hospitalar, com cuidados médicos, e necessita ir para um centro de referência”, o caso, a criança, que nasceu dia 5 deste mês, deveria ser transportada em função da distância entre o Meio-Oeste e a Capital, o que ocorreu dia 9, sem prejuízo à saúde da mesma.
Informa ainda que, além dos Arcanjo 2 e 6, um terceiro avião foi recebido neste mês: “um Carajá igual ao Arcanjo 2, adjudicado de dívidas da Empresa Reunidas com Estado”.
Na essência, o deputado misturou as utilizações de avião e helicóptero, que são diferentes mas têm valor eleitoral. E o governador mostra que foi às pressas a Brasília, pois, em outras situações, utilizou avião de carreira para ir à Capital Federal.