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Entre a emoção e a razão 

Quando pensamos em política hoje, pensamos em um ambiente de disputas acirradas e divisão. Universo em que a paixão por este ou aquele personagem pode desencadear discussões e, por vezes, brigas (estas no sentido literal até).

Mas, para você que é político ou que trabalha neste universo, entenda: deve haver razão por trás da emoção.

Quem trabalha na política precisa ser capaz de ter visão clara e fazer análises precisas. E, isto inclui, direcionar a narrativa visual de seu assessorado ou, você político, o seu próprio código visual.

É aqui, neste ponto, que entra a razão. É dela que a estratégia irá se valer para que as informações mais relevantes, méritos e posicionamentos sejam melhor explorados no universo visual do político. É a razão que torna mais clara a visão sobre a relevância das informações que precisam do holofote.

Todo mundo sente o impacto das emoções. A emoção é vital para haver conexão. É isto que você deseja despertar no seu público, no seu (potencial) eleitor.

Fazendo escolhas acertadas na hora de expressar-se através da imagem a emoção sentida será direcionada para o lugar certo. A identificação com a forma de expressão da própria imagem é fundamental. Há que ser genuíno, porém, estratégico.

É imprescindível pensar na emoção como uma forma de despertar que é impulsionada pela razão. 

O que é importante que o público conheça? Quer mostrar tuas referências pessoais e culturais? Quer que sejam propagadas tuas causas e bandeiras? Quer fixar na mente teu posicionamento? 

Utilize-se da narrativa visual. A roupa é uma estratégia de valorização de conteúdo. 

Entenda que é indiscutível o poder de uma narrativa visual precisa. É através deste chamado de racionalidade que será possível mais forte conexão com aqueles que você deseja que sintam a sua mensagem.

 

Aline Savi é advogada, consultora de imagem, especialista em etiqueta e pós-graduada em marketing político e comunicação eleitoral. Nesta coluna semanal fala sobre imagem e comunicação política.

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