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Centro de Treinamento do Criciúma vira pista de decolagem de foguetes

Com o objetivo de estimular interesse científico e fomentar o interesse dos jovens pela astronáutica, a física, a astronomia e as ciências

Um dos campos do Centro de Treinamento do Criciúma Esporte Clube, localizado no bairro Ana Maria, serviu como pista de decolagem de lançamentos de 26 foguetes. Todos produzidos em sala de aula, por estudantes de escolas municipais da cidade, que integram o Clube de Astronomia da Rede Municipal de Ensino de Criciúma.

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Trata-se de uma competição educativa em que equipes dos sétimos e oitavos anos do ensino fundamental projetaram réplicas feitas com garrafas pet. Movidos a água e com uma bomba de ar manual para dar impulso, as aeronaves foram capazes de alçar voos. As equipes foram avaliadas pela capacidade em construir e lançar o foguete o mais longe possível.

Alunos da Escola Municipal Adolfo Back, do bairro Progresso, estavam ansiosos para o lançamento. Juntamente com o professor, Renato de Bem Marcelino, estavam nos últimos preparativos até o grande momento. “Eles estão empolgados. Fizemos testes na escola e agora só nos resta esperar pelo resultado aqui”, disse o professor.

Isabele da Silva Serafim, 11 anos, Heloise Lima, 13 anos e Kauane Cristina Crispim Cipriano, 12 anos contaram que nunca tinham feito um foguete. “As aulas foram interessantes. Aprendemos sobre como fazer o lançamento, a altura e usamos toda a nossa criatividade”, disseram. A diretora da escola, Adriana de Oliveira, destaca a importância do projeto na escola.  “É um estímulo deles estarem frequentando a escola no contraturno e conhecerem uma nova atividade como a astronomia e quem sabe futuramente algum desses alunos se tornar um astrônomo”, destaca a diretora.

Da Escola Municipal Casemiro Stachurski do bairro Linha Batista, o professor de matemática, Cristian Garcia Nunes, contou que trabalhar o projeto junto aos estudantes foi incrível. “A curiosidade deles sobre o espaço, os foguetes tudo foi muito interessante. Até eu como professor aprendi muito. Todas as aulas, juntos, aprendemos algo novo. Nos testes, cada vez que disparávamos o foguete era uma emoção”, disse satisfeito.

A estudante Ludmilla Biela Mateus, 14 anos, Anderson Gabriel, 14 anos e Kevin de Oliveira Machado, 13 anos, disseram que o projeto foi importante para as suas formações. “A gente não fazia ideia do que envolvia a astronomia. E agora, reunir teoria e prática tornou a aprendizagem mais interessante”, disseram eles.

Clube de Astronomia é desenvolvido em 26 escolas da rede municipal

O Clube de Astronomia é coordenado pelas professoras, Vanessa Medeiros e Karine Calegari Morotskoski. O projeto é multidisciplinar e desenvolvido no contraturno escolar em 26 escolas. “A astronomia é uma ciência muito interdisciplinar, então se envolvem professores de geografia, ciências, história e de matemática. Esta é a primeira vez em que as escolas competem umas com as outras”, conta Vanessa.

Ainda segundo ela, este projeto serve como uma semente para levar o interesse dos estudantes a frequentarem o planetário que será implantado em Criciúma. “O objetivo é estimular os estudantes a terem curiosidade e interesse pela ciência, não só a física, mas também a astronomia e a astronáutica”, diz a coordenadora.

Na oportunidade, também foi eleito o Miss Foguete, onde foi escolhido o mais bonito.

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