NotĂ­cias de CriciĂșma e RegiĂŁo

Cardiopatias congĂȘnitas atingem um em cada 100 bebĂȘs

Doença Ă© a segunda causa de mortalidade no perĂ­odo neonatal e cerca de 30% dos casos necessitam de intervenção cirĂșrgica

As cardiopatias congĂȘnitas sĂŁo malformaçÔes ou anomalias na estrutura do coração, que surgem ainda nas primeiras semanas de gestação, durante a formação do ĂłrgĂŁo. Dados apontam que a incidĂȘncia da doença Ă© de um em cada 100 nascidos vivos. No Brasil estima-se que aproximadamente 30 mil crianças nascem com cardiopatia congĂȘnita ao ano, sendo a segunda causa de mortalidade no perĂ­odo neonatal.

“Cerca de 30% dos casos necessitam de intervenção cirĂșrgica ainda no perĂ­odo neonatal, ou seja, logo apĂłs o nascimento. Por isso, estar preparado para o momento do parto, com assistĂȘncia adequada e especializada Ă© importantĂ­ssimo”, destaca Claudia Pinheiro de Castro Grau, coordenadora da Ecocardiograma Fetal e PediĂĄtrico da Maternidade SĂŁo Luiz Star.

A unidade da Rede D’Or, localizada na zona Sul da capital paulista, conta com que hĂĄ de mais moderno em termos de tecnologia hospitalar e dispĂ”em de equipe multidisciplinar especializada em cardiologia e ecocardiografia fetal e pediĂĄtrica, serviço de hemodinĂąmica e cirurgia cardĂ­aca infantil, sendo referĂȘncia no diagnĂłstico e tratamento de cardiopatias congĂȘnitas.

A especialista destaca que o diagnĂłstico precoce Ă© essencial para otimizar o atendimento do bebĂȘ, com impacto direto no prognĂłstico, sendo o exame de ecocardiograma fetal essencial neste processo, ainda durante o prĂ©-natal.“Isso porque ele avalia pontualmente as estruturas cardĂ­acas do bebĂȘ, como artĂ©rias e vĂĄlvulas, para identificar anomalias ainda no perĂ­odo gestacional”, explica Claudia Grau.

O diagnĂłstico ainda durante o desenvolvimento do bebĂȘ possibilita a definição da linha de cuidado, aconselhamento da famĂ­lia e principalmente o planejamento do parto em serviço com estrutura necessĂĄria, como UTI neonatal e equipe de cardiologia e cirurgia cardĂ­aca pediĂĄtrica, “aumentando consideravelmente as chances de recuperação e vida do bebĂȘ”, enfatiza a profissional.

No Ășltimo mĂȘs de junho, uma lei sancionada pelo governo federal incluiu o exame de ecocardiograma fetal no prĂ©-natal das gestantes no Sistema Único de SaĂșde (SUS). “É uma vitĂłria importante, pois proporciona mais segurança e o correto acompanhamento dos casos”, finaliza ClĂĄudia Grau.

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