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Após situação crítica, Estado anuncia medidas emergenciais para o Hospital Santa Catarina

Criação de novos leitos e contratação de médicos pediatras estão entre as medidas anunciadas pela Secretaria de Estado da Saúde

Em busca de solucionar a superlotação, o Governo do Estado anunciou diversas medidas emergenciais para o Hospital Materno Infantil Santa Catarina (HMISC) em Criciúma. A unidade hospitalar apresenta um dos casos mais graves em Santa Catarina, juntamente, com o Hospital Joana de Gusmão em Florianópolis.

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De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde serão abertos 11 leitos clínicos e pediádricos e cinco Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) pediátricas e neonatais no HMISC. Por isso, foi repassado ao instituo IDEAS, entidade que administra o hospital, o valor de R$1,7 milhões.

Um valor aditivo de R$388 mil, também, foi repassado para o IDEAS para a contratação de médicos pediatras de forma urgente para o hospital. “Além disso já está em andamento o projeto para reforma da unidade com um aporte de R$ 2 milhões”, informa a nota.

Devido a superlotação do Santa Catarina, a unidade está atendendo apenas casos de urgência e emergência. Após a triagem, os casos de menor gravidade estão sendo orientados a procurar as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Rio Maina ou da Próspera. Fato que causou indignação para os pais e familiares que levam as crianças até o hospital. Além disso, crianças que estavam internadas tiveram que ser transferidas para outras unidades durante o final de semana.
Após morte de criança, hospital deve receber melhorias 

 

Um série de medidas emergenciais, também, foram anunciadas para o Hospital Joana de Gusmão em Florianópolis. No local, uma criança morreu a espera de leito já que a unidade, também, está superlotada. Serão contratados 20 médicos pediatras e 13 leitos clínicos e mais 10 de terapia intensiva semi-intensiva. Está em elaboração um termo de referência para contratação de pessoa jurídica para fornecimento de equipes de intensivistas.

“Em frente ao Hospital Joana de Gusmão, será implantada uma estrutura de contêineres para triagem de pacientes e atendimento dos casos mais brandos, aqueles com classificação verde e azul. Os pacientes das demais classificações serão encaminhados para os atendimentos no consultório. O prédio da unidade não comporta mais ampliações”, informa a nota da Saúde.

Um das causas apontadas para a superlotação nos hospitais é a baixa vacinação. Já que a maioria dos casos são de doenças respiratórias. Ainda em Junho, o Estado decretou situação de emergência em saúde devido a isso.

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