Após 30 anos, Werner Schünemann volta a Criciúma e lança livro
Ator Werner Schünemann está lançando o livro "Alice deve estar viva" | Foto: Lucas Colombo/Portal Litoral Sul
Com um carisma contagiante e uma paixão imensa pelas artes, o ator Werner Schünemann recebeu a equipe do Portal Litoral Sul na manhã desta segunda-feira, dia 26. Logo mais às 19 horas ele estará no Auditório Edson Rodrigues, na Unesc, em uma roda de conversa sobre o Espaço do Artista no Brasil. Após a roda, ele irá lançar na cidade o primeiro livro de sua autoria: “Alice deve estar viva”. O encontro é aberto ao público.
O diretor, escritor e ator retorna a Criciúma após mais de 30 anos. “Fico muito feliz de estar aqui, de ver como a cidade se desenvolveu. Tenho uma ligação muito forte com a região Sul de Santa Catarina”, conta Werner. Com diversos amigos em Laguna, ele conta que passou o último revéillon na cidade. “Uma casinha com um acesso mais isolado que dava para a praia, saíamos para caminhar. Não foi anunciado. Então quando falei em entrevistas me questionaram”, brinca ele.
Isso porquê, após 18 anos, Werner voltou a atuar no espetáculo a Tomada de Laguna. Uma apresentação que orgulha o artista. “Participei em 2003 e 2004, foi muito legal. Eu tinha 44 anos e ainda tinha cabelos longos. Dessa vez foi um espetáculo diferente porque foi contada a história de Anita (Garibaldi) por fatos históricos, não tanto pela visão que Garibaldi tinha dela”, comenta. “Acho esse espetáculo sensacional. É raro. Nenhum se parece com o que se faz aqui. São 452 pessoas envolvidas, com efeitos, figurantes, cavaleiros, marinheiros e isso traz a impressão de que tudo é real, até mesmo os confrontos”, destaca o ator.
Werner fala sobre episódio do laçamento de figurante
Uma das cenas que marcou o início do espetáculo a Retomada de Laguna, foi quando um dos figurantes que protegia um canhão foi laçado pelo pescoço. A intenção da cena era que o canhão fosse laçado. O cavaleiro foi carregado por alguns segundos, mas não se feriu e passa bem. Werner estava no barco no momento em que ocorreu a cena.
“Eu estava no barco, quando desci e fui para nossa área me mostraram o vídeo e já tinha milhões de visualizações”, comenta ele, que, também, se machucou durante o espetáculo. “No braço tive que dar uma olhada no hospital, mas tudo bem. O joelho torceu porque quando os cavalos passam mexe a areia e temos que andar por ali. Porém é um personagem muito bacana de fazer”, destaca.
Com uma longa carreira, o apaixonado artista acredita ainda ter muito a contribuir com a cultura. Inclusive, deverá raspar a cabeça e ficar completamente careca para mais um personagem dos tantos que já interpretou. Foram 47 filmes, 18 novelas, oito peças teatrais e muitas séries como ator. Fora todo o trabalho como diretor, roteirista e agora escritor.
“Estou com muito trabalhos. Faço mais do que um personagem por ano. Quero continuar fazendo isso”, comenta. “Importante é a experiência, estou fazendo coisas que não tinha feito como duas comédias. Uma filmei em agosto que se chama Stand Up e a outra é Procura-se um Marido”, conta.
Confira o que Werner falou sobre Criciúma, o encontro na Unesc, o novo livro e muito mais: