Julgar se algo é bom ou não, faz parte das decisões diárias que devemos tomar, pois é julgando entre uma coisa e outra que fazemos escolhas. Esta é a realidade.
A versão feia do julgamento é aquela que vem impregnada com preconceitos ou voltada à estereótipos. No entanto, não imprimir esta versão do julgamento, dependerá dos valores cultivados por nós.
Tudo o que fazemos e, também, o modo como nossa presença é sentida dizem muito sobre nós. Os impactos desta projeção de imagem serão sentidos no cotidiano, bem como, em cada interação social que tivermos.
A imagem que propagamos se transforma em uma impressão subjetiva, e esta pode ser positiva, desapaixonada ou, até, causa de aversão.
Causando aversão haverá grande dificuldade em reverter esta impressão.
Toda imagem conta uma história, se transformando em uma narrativa visual de quem somos e do que desejamos comunicar. Utilizar esta forma de linguagem com conteúdo e precisão confere mais robustez à mensagem.
Nossa imagem assume o status de primeira forma de comunicação e interação com o outro. Portanto, precisamos aprender a usá-la em nosso favor, para que ela possa falar com clareza e marcar com êxito a mente do outro.
Entender a própria linguagem, seja a visual ou a verbal, já oferece um salto à frente e um maior domínio quanto às impressões causadas.
Gerenciamento de imagem se faz com estratégia e identificação, o que se fala e o que é visto devem estar alinhados.
Tudo o que exteriorizamos através da narrativa visual impacta naquilo que é dito. Um discurso pode ser melhor recebido, reconhecido ou posto em descrédito, conforme seja captada a imagem daquele que fala.
Aline Savi é advogada, consultora de imagem, especialista em imagem pública, personal stylist, consultora de etiqueta e pós-graduada em marketing político e comunicação eleitoral. Nesta coluna semanal fala sobre imagem e comunicação política.