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Covid-19: casos ativos cresceram 24% em SC na última semana

Cenário preocupa uma vez que a campanha de vacinação contra a Covid-19 ainda não atingiu metade do público infantil em SC

Os casos ativos por Covid-19 cresceram 24% na última semana (entre os dias 25 de junho e 1º de julho), em Santa Catarina. É o que mostra o novo boletim do Necat/UFSC (Núcleo de Estudos de Economia Catarinense). O número de casos ativos passou de 12.158 para pouco mais de  15 mil. O Planalto Norte- Nordeste e da Grande Florianópolis foram responsáveis por aproximadamente 50% de todos os novos casos registrados no estado.

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Segundo o boletim: esse aumento dos casos ativos decorre do fato que há semanas estão sendo registrados elevados números de casos novos, comprovando que a circulação do vírus no estado continua bastante acelerada. São mais de 2916 pessoas positivadas no Estado.

O núcleo também levantou que 569.859 pessoas já foram contaminadas no corrente ano e a média diária de novos casos ainda é alta, são 1.858 por dia se comparado ao registrado nos dois últimos meses de 2021, quando essa média era de 350 registros diários.

Até o momento já foram registrados 1.855 mortes no corrente ano. Na última semana a média diária de mortes sofreu uma nova expansão, porém, ainda se mantendo em um patamar baixo, comparativamente aos meses de janeiro e fevereiro de 2022, apurou o Necat.

A região Sul catarinense registrou aumento no número de casos ativos na última semana em 97 positivados. Com isso, passou a ser o quinto espaço geográfico com maior número de casos ativos (1.745), mesmo que sua representação percentual no agregado estadual tenha caído para 11%.

48 leitos se encontravam ocupados, no dia 1º de julho

Ocupação de leitos

As ocupações por Covid-19 sofreram um ligeiro aumento em relação à semana anterior, segundo o relatório, 48 leitos se encontravam ocupados, no dia 1º de julho. Já a ocupação geral das UTI-SUS se manteve no patamar da última semana, ou seja, 95%.

O Sul Catarinense mantinha a ocupação da capacidade geral instalada abaixo de 90%. Sem dúvida, esse cenário de baixa ocupação da estrutura hospitalar por pessoas acometidas pela Covid-19 que vem sendo registrado ao longo dos últimos meses pode ser creditado aos efeitos benéficos da vacinação completa da população contra a doença, a qual evita uma maior pressão sobre a rede hospitalar pública de saúde do estado, aponta o boletim do Necat.

Um dado ainda preocupante é que milhares de pessoas de todas as faixas etárias não estão tomando a dose de reforço ou, até mesmo, sequer completaram o ciclo primário de vacinação. Um alerta ainda maior em relação a vacinação das crianças de 5 a 11 nos de idade, que já deveria ter concluído o primeiro ciclo (aplicação da primeira dose), no entanto ainda não atingiu 44% desse público.

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