Em entrevista coletiva concedida no início da noite desta segunda-feira, 22, o governador Carlos Moisés admitiu que tem “o maior interesse” nas investigações deflagradas pela Operação Oxigênio e garantiu que não tem nada a ver com o processo que resultou na compra, de maneira antecipada, de 200 aparelhos.
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No início a Justiça liberou mais novidades no processo que apura essa compra e o governador Carlos Moisés, em mais de uma oportunidade, teve o seu nome citado em troca de mensagens envolvendo algumas partes. Ainda de acordo com o entendimento da força-tarefa, o governador catarinense tinha ciência da aquisição dos aparelhos.
Também por isso e pela prerrogativa de foro privilegiado, o processo foi encaminhado, a pedido do Tribunal de Justiça, até o STJ (Superior Tribunal de Justiça) para que dê sequência as investigações.
Carlos Moisés criticou o “encaminhamento de mensagens que formam uma narrativa” e se disse absolutamente tranquilo sobre o que ele defende como não participação na compra.
“Acho muito estranho que uma mensagem encaminhada que fala em governador e não sabemos nem que governador é”, pontuou Moisés.
“Nenhum governador delibera compra, ele só dá o conceito. Sabia que precisávamos de respiradores, mas não tive envolvimento no processo de compra”, acrescentou.