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ATUALIZAÇÃO: Além das prisões em Urussanga, três servidores da prefeitura são proibidos de acessar a Câmara

Detenções preventivas aconteceram na manhã desta terça-feira, dia 16, na segunda fase da Operação Terra Nostra, que apura fraude na compra de imóveis

O prefeito de Urussanga, Gustavo Cancellier, além de dois vereadores e um funcionário comissionado da prefeitura, que pediu exoneração na sexta-feira, dia 12, foram presos, de forma preventiva, na manhã desta terça-feira, dia 16, em operação deflagrada pela Polícia Civil do Estado de Santa Catarina, através da 2ª Delegacia de Combate à Corrupção da DEIC (2ª DECOR/DEIC).

Além disso, três funcionários da prefeitura foram impedidos de entrar na Câmara de Vereadores por meio de um despacho do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), conforme divulgado em nota pelo Legislativo urussanguense (confira a nota abaixo).

A operação faz parte segunda fase da investigação, da Operação Terra Nostra, que apura os crimes como organização criminosa, falsidade ideológica, uso indevido da renda pública e, ainda, contratação direta fora das hipóteses legais.

Segundo informações repassadas pela Polícia Civil, no curso do inquérito, apurou-se ter sido adquirido dois imóveis com valores superfaturados. Em razão disto, no dia de hoje, deu-se cumprimento a quatro mandados de prisão preventiva, nove mandados de busca e apreensão, sequestro de valores e afastamento de servidores da função pública. As investigações continuam para verificar o envolvimento de outras pessoas.

Câmara recebe despacho sobre as prisões preventivas

A Câmara de Vereadores de Urussanga emitiu um comunicado na tarde desta terça-feira, dia 16, sobre as prisões preventivas. Confira o comunicado:

Legislativo de Urussanga recebe comunicado de prisão preventiva de dois Vereadores e do Prefeito Municipal

O presidente da Câmara de Vereadores de Urussanga, Luan Francisco Varnier (MDB), recebeu despacho do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) comunicando a prisão preventiva do prefeito Gustavo Cancellier e dos vereadores Elson Roberto Ramos e Thiago Mutini.

No despacho, a desembargadora e relatora do caso no TJSC informa ainda a proibição de três outros servidores da prefeitura de acessarem ou frequentarem a Câmara de Vereadores. Diante da decisão o Legislativo Municipal vai tomar as ações necessárias para cumprimento das medidas judiciais e o restabelecimento da normalidade dos serviços.

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