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Transferência de serviços de energia elétrica em Criciúma segue em pauta na Câmara de Vereadores

“A decisão depende única e exclusivamente da Celesc. Vamos continuar nessa luta. A Coopera está junto e quer que esses nossos cooperados permaneçam conosco e não podemos perdê-los dessa forma. Faremos tudo o que for ao nosso alcance”. Foi o que disse o presidente da Coopera de Forquilhinha Walmir Rampinelli, que esteve no Legislativo na sessão desta segunda-feira (1/6) para abordar sobre a migração da Coopera pela Celesc no fornecimento de energia em algumas localidades de Criciúma. Ele veio por intermédio do vereador Tita Belloli, presidente da Casa.

O Legislativo já vem abordando o tema, fazendo reuniões, audiência pública, e nesta quarta-feira (3/6), uma reunião por videoconferência está agendada com os deputados federais, às 19h30. Uma audiência com o governador também deverá ser agendada. Vereadores também usaram o espaço para falar que são contra a migração da Coopera para a Celesc.

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A área abrange a região agrícola de Criciúma seguindo o lado esquerdo da Rodovia Luiz Rosso, a partir do 28º GAC até o Bairro Quarta Linha e parte da BR-101 – nas localidades de São Domingos, Vila Maria e Espigão da Toca, abrangendo ainda outros 900 consumidores da região do Bairro São Sebastião, além do Bairro Montevidéo.

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) já notificou a Coopera para que encaminhe o plano de transferência para a nova empresa. Os moradores, cerca de dois mil consumidores, são contra a migração dos serviços. Segundo eles, o impacto com a mudança pode chegar a um aumento de 40% na fatura de energia.

“Não vamos aceitar até porque a energia é mais barata e estamos vivendo um momento excepcional onde as pessoas estão contando dinheiro para sobreviver. É uma transferência injusta”, disse Belloli.

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