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Servir ou ser servido?

Se em algum momento da sua vida e carreira você conheceu líderes, independente de cenário, digo isso porque existem os líderes na igreja, nas comunidades e também em nossas famílias, lhe convido a seguir nessa leitura, pois nos aproximando do Dia das Mães, quero lhe convocar a olhar a liderança sob outras perspectivas. É inevitável pensar na maternidade quando falamos em liderança, já que existe uma característica comum em bons líderes, assim como nas mães, primeiro servem os outros, para depois serem servidos.

A referência à servidão como uma qualidade tem conexão com comportamentos que julgo serem fundamentais em pessoas que se tornam referências, pois geralmente, quem serve preserva alguns componentes importantes para uma boa liderança, tem poder, mas não usa em benefício próprio, tem autonomia, mas respeita hierarquias, e isso retrata aspectos de caráter, e não de desvio dele. Percebe agora que a liderança não se aplica apenas nas organizações, mas nas funções políticas, maternas, organizacionais e etc.

Com base nas características citadas acima, todos podem ser líderes, porém, nem todos serão bons líderes. Nem todos estarão dispostos a serem humildes, a terem a coragem de se lançar sem saber o resultado – a maternidade faz isso também. Quando se tem filhos, não se sabe o resultados de seu caráter futuro e ainda assim, com coragem se segue com a decisão de fazê-lo. Quando mães e filhos estão com fome, para quem é dado o alimento primeiro? Geralmente, as mães se servem por último. A questão que norteia o papel do líder é, de fato, seu comportamento e não seus títulos. E você, está disposto a servir ou apenas quer ser servido?

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