Região Sul calcula prejuízos após vendaval

Cidades do Sul de Santa Catarina calculam os prejuízos após os fortes ventos que atingiram a região na tarde dessa quinta-feira, dia 28. Balneário Rincão registrou rajadas de vento de 122 km/h. Segundo a Defesa Civil, a Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (Amesc) foi uma das regiões mais atingidas. Cerca de 400 unidades consumidoras ainda estão sem energia elétrica.

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Em Balneário Rincão, apesar do registro das fortes rajadas de vento, o maior prejuízo foi em uma residência localizada no condomínio Vila Suiça, onde uma casa ficou completamente destelhada. As demais ocorrências foram de queda de outdoor, uma parada de ônibus foi arrancada e pequenos destelhamentos. “Realizamos uma varredura nas comunidades junto com a Assistência Social, principalmente nas mais carentes, mas não tivemos muitos imóveis atingidos”, explica o Coordenador da Defesa Civil de Balneário Rincão, Paulo Amboni.

Nesta sexta-feira, dia 29, os órgãos de segurança pública estão distribuindo lonas para as residências atingidas.

Segundo o Coordenador Regional da Defesa Civil, Rosinei da Silveira, além dos estragos registrados, a região da Associação dos Municípios da Região Cabonífera (Amrec) foi a menos atingida. Em Criciúma a proteção do ar condicionado de um prédio soltou por conta do vento forte e caiu sobre os fios de alta tensão, deixando cerca de 4 mil unidades sem energia elétrica. A ventania também derrubou postes, árvores, placas e outdoor.

Em Içara, o maior dano foi na Escola Maria da Glória, no bairro Aurora, onde uma árvore caiu sobre a via pública. Também foram registrados pequenos acidentes com queda de placas. Os maiores estragos foram registrados na Região do Extremo Sul Catarinense.

Amesc

Na Região de Araranguá, o vento chegou a 80km/h. Em Balneário Gaivota, uma das regiões mais atingidas da Amesc, foram registrados diversos estragos. Uma casa noturna ficou completamente destruída. Também tiveram diversos destelhamentos de residências e empresas.

“O Litoral Sul foi a região mais atingida pelos ventos, como Balneário Gaivota e Sombrio. Em São João do Sul registramos uma queda de árvore sobre veículos, mas ninguém se feriu”, explica Rosinei.

 

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Jacinto Machado

Em Jacinto Machado, a ventania causou alguns destelhamentos, quedas de árvores e de um galpão. Ao final da tarde, a totalidade dos estragos ainda estava sendo apurada em todo o município.

Entre os prédios públicos atingidos, a casa mortuária, a escola Albino Zanatta e a prefeitura apresentaram queda de algumas telhas. No perímetro urbana, algumas árvores quebraram e uma delas chegou a interferir no trânsito da rua Joaquim Pedro Coelho, no bairro Paraguai.

No bairro Arizona, um dos galpões de madeira de uma serraria foi derrubado pela ventania. Na agricultura, as primeiras informações deram conta de poucos prejuízos nas lavouras de milho e bananais.

Logo após a passagem do vendaval, servidores e máquinas da secretaria de Obras deram início à verificação de locais em que houvesse a necessidade de limpeza ou remoção de árvores.

Amurel 

Segundo o coordenador da Defesa Civil da Associação dos Municípios da Região de Laguna (Amurel), Anderson Cardoso, em Tubarão e Pescaria Brava foram registrados a queda de algumas árvores em via pública e na rede elétrica, interrompendo o fornecimento de energia.

Uma empresa em Capivari de Baixo foi completamente destruída pela força do vento. Acompanhe abaixo as imagens dos estragos:

 

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Energia elétrica

A Celesc informou que cerca de 400 unidades consumidoras ainda estão sem energia elétrica no Sul de Santa Catarina. O fornecimento foi interrompido devido a queda de árvores e placas em cima dos fios de alta tensão.

“Estamos trabalhando para normalizar a energia elétrica em todos os municípios da região. Alguns atendimentos pontuais se estendem até às 18 horas. Mas durante o dia a energia será reestabelecidas”, explica Zulnei Casagrande, gerente técnico do Núcleo Sul da Celesc.

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