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Proibição de manifestação política no Lollapaloza deve ir ao plenário

Presidente do TSE, Édson Fachin, quer levar ao plenário o mais rápido possível a decisão monocrática que determinou a proibição de manifestações políticas no Lollapaloza

A decisão que proibiu manifestações consideradas eleitorais durante as apresentações do Lollapalooza deve ser levada a plenário o mais rápito possível. Esse é o desejo do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin que quer colocar a pauta para votação ‘imediatamente’.

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O festival de música que ocorreu em São Paulo neste final de semana teve diversas manifestações dos artitas contra o presidente, Jair Bolsonaro. Em uma delas, a cantora Pablo Vittar após gritos de ‘Fora Bolsonaro’, pegou uma bandeira com a imagem do ex-presidente, Luís Inácio Lula da Silva.

De acordo com o apurado pelo Metrópoles, Fachin aguarda o relator do processo, o ministro Raul Araújo liberar a pauta para levar ao plenário do TSE. Araújo foi o responsável pela decisão de proibição da manifestação no Lollapaloza determinando uma multa de R$50mil em caso de descumprimento da decisão.

O ministo acolheu o pedido do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, realiza no sábado, dia 26, para que os artitas que se apresentassem no festival fossem proibidos de se manifestar politicamente. Na madrugada de domingo, dia 27, Araújo acolheu o pedido.

A organização do Lollapaloza encaminhou um documento ao TSE alegando que não teria como cumprir a determinação por não ter como controlar a manifestação dos artistas durante as apresentações. Tendo em vista que os shows não foram contratados com o objetivo de promover qualquer candidato ou influenciar a campanha eleitoral. Além de destacar que as manifestações representam o livre exercício de expressão e de caráter pessoal dos artistas.

*Com informações de Metrópoles. 

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