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Professores da rede estadual devem iniciar greve nesta terça-feira; Em Criciúma paralisação pode atingir mais de 11 mil alunos

Sem evolução nas tratativas com o Governo do Estado, trabalhadores reivindicam reajuste salarial, valorização do plano de carreira, retirada do desconto de 14% sobre os aposentados, entre outras pautas

Com greve aprovada em assembleia geral há 20 dias e sem evolução no diálogo com o Governo do Estado, os professores da rede estadual de ensino devem cruzar os braços a partir desta terça-feira, dia 23. O magistério catarinense pede, entre outras reivindicações, uma proposta para o Plano de Carreira e descompactação da tabela, hora-atividade para todos os profissionais da educação, datas definidas para o Concurso Público e a retirada do desconto de 14% sobre os aposentados.

Segundo o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte), Evandro Accadrolli, os trabalhadores estão sem reajuste desde 2021. “O governo insiste em não apresentar proposta e amanhã dá início à paralisação por tempo indeterminado. Nós estamos aguardando. Há conversas que o governo vai lançar proposta geral para os servidores públicos hoje ainda, mas nós estamos com o calendário de greve. Nós ficamos o ano passado todo aguardando. Ficamos também em março, em que ele prometeu a proposta e não encaminhou para o sindicato e, no dia 4 de abril, foi deliberada a greve a partir do dia 23. Então, ainda teve mais 20 dias para o governo apresentar propostae a até então ele não apresentou”, destacou Accadrolli.

Ainda não há expectativas sobre quantos deve aderir à paralisação, mas a rede estadual, conforme Accadrolli, conta com 43.866 professores na ativa e 33 mil aposentados. Entre os estudantes, são 528.116 matriculados na rede. Em Criciúma, são 11.244 estudantes e 916 professores na ativa, distribuídos em 19 escolas.

 

 

 

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