O Plano 1000, lançado pelo governador Carlos Moisés (Republicanos) é considerado eleitoreiro e não poderia distribuir recursos próprios do Estado com base na população das cidades para projetos apresentados em obras estruturantes, na opinião do defensor público estadual Ralf Zimmer Júnior, pré-candidato ao governo pelo Pros.
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Zimmer é um adversário contumaz de Moisés e direção do partido dele estuda a entrada de uma ação de investigação judicial eleitoral, junto ao TRE, e antes protocolou uma denúncia com pedido para abertura de tomada de contas especial, a respeito do Plano 1000 do Governo do Estado, onde alega indícios de violação da Lei de Responsabilidade Fiscal.
O Pros cria mais um fato na lista de Zimmer, inaugurada com um processo de impeachment na Assembleia, onde questionava a equiparação salarial entre procuradores do Estado com os do Legislativo, derrotado pelo Tribunal Especial de Julgamento, composto por desembargadores estaduais e deputados estaduais.
O pré-candidato do Pros afirma que há abuso de poder político e econômico por parte do governador por conta dos convênios já assinados, além do questionamento do plano durar cinco anos, o que, na opinião dele, não poderia ser efetivado, pois sequer foi regulamentado pela Assembleia, o que deve ocorrer somente no ano que vem.
Os alvos de Zimmer também são agentes públicos, assessores de Moisés, que vierem a registrar candidaturas em agosto deste ano que participaram de ações do plano.
Interessante é que, ao início do material onde contesta o governador, Zimmer acrescenta um “pré-estudo” ao questionamento e seria interessante saber o que pensam os prefeitos beneficiados pelo Plano 1000 da investida do pré-candidato do Pros.
Fora de combate
O governador Carlos Moisés ficará 48 horas sem agenda alguma por conta de uma forte gripe. O governador desistiu de ir a um evento em Blumenau e não deve seguir para Brasília, onde participaria, entre outros compromissos, da Marcha dos Prefeitos, desta segunda até quinta.