Na falta de assunto político em pleno Carnaval, o encontro entre o senador Dário Berger (ainda no MDB) e o ex-tucano e governador de São Paulo Geraldo Alckmin, na capital paulista, virou um assunto relevante nas rodas políticas, sem que indique, em qualquer momento, a decisão do catarinense em se filiar ao PSB.
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Dário faz um mistério no estilo “o MDB me despreza, mas tem gente que me quer”, embora as aspas não sejam dele, mas sim de um quase inconsciente coletivo.
No material disparado em pleno domingo, dia 27, para a alegria dos analistas políticos, Dário afirma que Alckmin o incentivou a disputar o governo no Estado, sem responder quando irá oficializar o ingresso no PSB, tal qual é esperado do ex-governador e presidenciável paulista.
Pena que o encontro, em algum lugar que deu para dar uma garfada em algo ou tomar um café, foi entre um médico anestesiologista e um administrador de empresas, pois, se fosse um psiquiatra poderia ajudar Dário em seu dilema, muito mal explicado no vídeo que divulgou no dia 19 último, em que praticamente deu adeus ao MDB.
Núcleo comum
Alckmin, Dário e o ex-deputado Gelson Merisio, que agora aparece ao lado do ex-presidente Lula (PT), têm um passado em comum: os três foram filiados ao PSDB, com a diferença que o ex-governador paulista só militou n o MDB e no tucanato.
Merisio deverá ser o braço direito de Dário em uma empreitada no PSB, enquanto Alckmin ainda é esperado para ser vice na chapa do petista.
Dário e Merisio estariam na fila para um ministério se Lula vencer, mas falta combinar com os petistas e o pessebistas, afinal são dois novos convertidos.