Juntas somos mais fortes
Em minha carreira na advocacia, iniciada no ano de 2016, ainda que esteja engatinhando, venho amadurecendo em todos os sentidos. Não apenas no lado profissional, mas também como mulher. Ao se relacionar na sociedade atual, antes de tudo, me identifico com todas as mulheres, independentemente de suas profissões. A condição de ser mulher e exercer a advocacia é fascinante, pois, além de ter o senso de justiça em minha rotina diária com todos os indivíduos, o mais gratificante é lutar pelos direitos das mulheres.
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Ser advogada é buscar a concretização dos direitos de todos os indivíduos. Por isso, lutar, como advogada, pelas mulheres, faz com que eu também possa lutar por mim, minha mãe, irmã, minhas amigas, também por todas que não conheço. Solidariamente e empaticamente, estreio esta coluna em representatividade a todas as mulheres de nosso País, informando meu ponto de vista sobre um tema trágico e delicado: todo e qualquer tipo de violência contra a mulher.
Há sim violência entre nós
Nos últimos anos, as situações de violência mental, verbal e física contra as mulheres crescem de um ritmo incontrolável. Ainda que sempre tenham existido, o único resultado positivo disto é que as mulheres – vítimas – estão recebendo cada vez mais apoio para irem em busca dos seus direitos para a punição do agressor. Não apenas o apoio jurídico, o apoio psicológico é totalmente eficaz para que a mulher/vítima não se permita mais permanecer no lugar que ocupa. Estatisticamente, maior parte desses casos ainda permanece escondida, as vítimas, caladas, se sentem acuadas em denunciar o ofensor, já que são seus maridos, namorados, companheiros.
Mas já estamos mudando
Felizmente, vejo que a situação está mudando. Mulheres estão se unindo em defesa das vítimas, assim como homens, órgãos públicos, mídia, entre outros. O dia 25 de novembro foi intitulado como “Dia Internacional de combate à violência à mulher”. E apesar deste projeto estar “engatinhando”, toda a ajuda possível é de extrema importância e contribuirá de forma gradual para que a violência contra mulher, um dia, tenha um fim permanente.
Você vítima, que esteja passando por esta situação, ou, você terceiro, que tenha conhecimento de alguma mulher que sofre violência doméstica, denuncie – Disque 180! Busque auxílio psicológico também, não permita mais se submeter a estes maus-tratos, bem como ajude quem é vítima e se sente encurralada para solicitar ajuda!
Coluna nossa
Me chamo Rafaela De Noni, sou advogada especialista em Direito de Família e Direito Processual Civil.
Quero que essa coluna seja nossa. O foco é buscar pontos de vistas sobre diversos temas. Quero que você fique bem a vontade em participar com opiniões, temas e assuntos que você considera relevante. Acesse nosso Instagram @rafaeladenoniadvogada para entrar em contato, ou mande um e-mail para [email protected].
Na próxima semana, abordaremos o crime de feminicídio.
Juntas somos mais fortes, felizes, e em luta para uma vida digna!