Polícia indicia cinco pessoas e conclui quarto inquérito da Operação Hefesto
Inquérito apurava diversos crimes como a venda de produto impróprio para o consumo
A Polícia Civil de Santa Catarina, através da Delegacia de Polícia de Cocal do Sul, conclui o quarto inquérito da Operação Hefesto. Foram indiciadas cinco pessoas, três por comércio de armas de fogo e munições e associação criminosa. Sendo eles o proprietário do Centro de Tradição Gaúcha (CTG), seu filho e um terceiro, já denunciados por outros crimes. O genro do proprietário do CTG e seu irmão, pelo crime de receptação qualificada pelo exercício do comércio. O dono do estabelecimento já foi indiciado por oito crimes, enquanto que seu filho por cinco crimes até o momento. Ambos seriam os chefes da organização criminosa que teria sido identificada.
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O processo foi instaurado em 31 de agosto de 2020, apurava vários crimes que poderiam estar sendo praticados, como: tráfico de drogas, receptação, furto de gado, crime ambiental, venda de armas, venda de produto veterinário falsificado, venda de produto impróprio para o consumo e organização criminosa.
Investigação
A partir de maio de 2021 as investigações foram intensificadas, sendo que em 16 de abril foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão e um de prisão, sendo que, a Operação desdobrou-se em mais inquéritos, sendo um referente à prisão em flagrante pelos crimes de venda de produto impróprio para o consumo, crime ambiental e organização criminosa, com nove investigados denunciados, instaurado em 16 de setembro de 2021. Dois investigados foram presos no dia 16 e outros sete na segunda fase da Operação Hefesto, sendo os nove indiciados neste procedimento.
Há também um inquérito de usura pecuniária, instaurado em 22 de setembro em fase de conclusão. Devido a apreensão de diversos cheques no local, além de um inquérito, iniciado por prisão em flagrante de duas pessoas em 16 de setembro de 2021, genro e filha de proprietário do CTG, que apurava o crime de tráfico de drogas e associação para o tráfico, que foi concluído no dia 09 de novembro de 2021.
Também há um inquérito instaurado em 2019, da fase pré-Operação Hefesto, um dos embriões de toda a investigação, que foi concluído em 01 de junho de 2021 era referente a depósito para venda de medicamentos falsificados da marca registrada Borgal, deu causa a denúncia pelo Ministério Público Estado em 15 de outubro de 2021 em oposição a duas pessoas.
Por fim, há o IP de lavagem de dinheiro, instaurado em 17 de setembro de 2021, tendo sido solicitado o relatório de informação financeiras ao COAF e tributária à Receita Federal.
Estão pendentes de conclusão por parte da Polícia Civil dois inquéritos policiais, um que apura possível usura pecuniária e outra que apura possível lavagem de capitais.