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Pizza com ouro custa até R$ 350 em Balneário Camboriú

Pizza criada em Santa Catarina é considerada a mais cara do Brasil pela Federação Brasileira de Mestres e Pizzaiolos

Em Balneário Camboriú, no norte do estado, é possível, entre tantos sabores, comer uma pizza com folhas de ouro 24 quilates.

Segundo a Federação Brasileira de Mestres e Pizzaiolos se trata da pizza mais cara do Brasil, comercializada por R$ 350 em seu tamanho médio. Para quem quiser gastar um pouco menos, é possível comprar a pequena por R$ 200. Mas não é só ouro que vai na receita, ela leva outros ingredientes caros, como filé mignon e trufa negra e os tradicionais queijo parmesão ralada e com a borda de catupiry, além de um molho bechamel.

As folhas de ouro podem ser encontradas entre R$ 120 e R$ 160. Mas elas não são o ingrediente mais caro da pizza, aponta a proprietária Luisa Rauber: as trufas negras custam em média R$ 150, em um pacote com apenas duas trufas, são R$ 75 por pizza.

A receita foi desenvolvida pelo dono da pizzaria e marido de Luisa, Everton Correa inspirada em carne com ouro, que viralizou nas redes socicias em dezembro de 2022, após jogadores da seleção brasileira consumi-la em um restaurante durante a Copa do Mundo do Catar. Por isso, a pizza leva o nome da “Dubai brasileira”.

Além disso, é criado um “clima” na hora de servir a pizza: os garçons – que normalmente vestem pijama para dar a sensação de estar em casa – usam uma roupa social. De fundo, é colocada a trilha da abertura da série “Game of Thrones” e a pizza chega em uma maleta espelhada por dentro e com nitrogênio líquido

Pode comer ouro?

Luisa explica que o ouro não tem sabor, que é usado mais para decoração da pizza, mas que pode ser consumido.

Na época da Copa do Mundo, a nutricionista Juliana Watanabe explicou ao g1 que o ouro que costuma ser utilizado na alimentação geralmente é o de 23 ou de 24 quilates. O quilate é uma medida de pureza e o ouro 24 quilates é um ouro puro que não contém nenhum outro metal misturado. Por isso, esse ouro comestível é bem diferente daquele utilizado em joias, que na maioria das vezes são menos puras.

No mesmo período, a nutricionista Lara Natacci, mestre e doutora pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), disse que justamente por causa disso a substância não é absorvida pelo corpo e, quando consumida esporadicamente e em baixa quantidade, não apresenta nenhum risco à saúde.  “Esse ouro não é metabolizado pelo organismo. Nosso corpo o elimina completamente. Não o absorve”, explicou. “Mas não existe uma ingestão diária aceitável para o ouro, como existe para outros aditivos. O que se sabe através de poucos estudos é que não existe absorção no corpo, mas não dá para afirmar categoricamente que não vai ter nenhum efeito colateral”.

*Com informações do Portal G1SC
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