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Santa Catarina lamenta a morte do ex-governador Colombo Salles

Um clima de comoção envolve a comunidade catarinense em razão da morte do ex-governador Colombo Salles. Jorginho Mello (PL) decretou luto oficial de sete dias Colombo Salles morreu nesta terça-feira (14), em seu apartamento aos 97 anos e deixa a mulher Dayse Werner Salles e três filhos: Marcelo, Bertoldo e Maria José Salles. Natural de Laguna, Colombo Machado Salles governou Santa Catarina entre 1971 e 1975. Mensagens são expedidas de todas as partes. De Lages, o ex-governador Raimundo Colombo, disse que Colombo Salles foi um governador que melhorou a vida das pessoas. Segundo ele, Santa Catarina e todos nós, perdemos um grande líder, um grande homem, um grande cidadão. Colombo Salles foi um governador que inovou muito. Foi um período de grande crescimento para Santa Catarina de 1971 a 1975″. Foi uma pessoa que trouxe uma visão técnica para dentro do governo, seja na infraestrutura, como por exemplo a Ponte Colombo Salles, e tantas outras obras por todo o estado. Foram grandes realizações. A FIESC lembrou que Colombo Salles foi um grande realizador. Em sua gestão, mais de 500 quilômetros de estradas foram construídos por meio do Projeto Catarinense de Desenvolvimento. Também contribuiu para modernizar a rede de comunicação em todo o estado.

Aposentadoria de ex-governadores

Ministros durante a sessão plenária do STF / Foto: Carlos Moura/SCO/STF

Coincidentemente, nesta segunda-feira (14) circulou a notícia do julgamento na Suprema Corte, sobre os salários de governadores catarinenses aposentados. Colombo Salles, estava na lista, ao lado de outros, caso de Paulo Afonso, Esperidião Amin, Eduardo Pinho Moreira, Leonel Pavan e o próprio Raimundo Colombo. O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria (6 a 2) e julgou o pagamento dos salários inconstitucional, porém, o benefício deles será mantido. A legislação passa a ser contada, a partir da aprovação em 2017 pela Assembleia Legislativa, em que os governadores de Santa Catarina não têm mais o direito à aposentadoria ao encerrar o mandato. Carlos Moisés (Republicanos, foi o primeiro a ficar fora do benefício da aposentadoria, assim como, Jorginho Mello não terá.

Sobre o piso da enfermagem

.Enfermeiros e técnicos do setor privado esperam solução para receberem o piso. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil – Fonte: Brasil61

A Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde), que representa o setor privado, deve apresentar uma nova proposta afim de chegar a um bom termo para a implementação do piso salarial dos enfermeiros, técnicos em enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras de todo o país em nova reunião na sexta-feira, dia 17 de novembro. Por meio de nota, a entidade disse que vem buscando a mediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST) para encontrar alternativas que viabilizem a medida. O TST não aceitou a proposta apresentada pela entidade patronal na última negociação unilateral com a Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde). Por ter sido rejeitada a proposição, o documento não será levado à categoria dos trabalhadores. Por sua vez, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) se manifestou e disse que defende a aplicação integral do piso salarial em todo o território nacional, conforme amplamente pactuado e votado no Congresso Nacional.

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