Interpelado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), com recomendação de se abster imediatamente no tocante à orientação a empresas e empresários a votarem em quaisquer candidatos, seja ao Governo do Estado, ou a Presidente da República, o prefeito de Chapecó afirmou, em entrevista ao jornalista Bruno Pace Dori, do Jornal Diário do Iguaçu, de Chapecó, de que não irá acatar a recomendação em hipótese alguma. Citou que como cidadão brasileiro e como homem público tem o direito de orientar as pessoas e pedir o voto a quem quiser. Apoiador incontestável de Jair Bolsonaro (PL), afirma ter medo do que pode ocorrer com o futuro do País, e pedir o voto não significa ameaça. Depois, o cidadão é livre para fazer a escolha. Na semana passada, a procuradora do Trabalho, Mariana Casagrande, do MPT de Chapecó, recomendou ao prefeito, dando 48 horas de prazo para que ele dessa ampla publicidade para a recomendação, a respeito da “ilegalidade e da conduta de assédio eleitoral”. A procuradora ainda alertou que a recomendação será fiscalizada, e que o não cumprimento acarretará em medidas administrativas e judiciais pelo MPT.
Resgatando o assunto
Concidentemente, no dia em que Michelle Bolsonaro esteve em Chapecó, na segunda-feira (24), e resgatando o assunto neste espaço, lembro que o candidato ao Governo do Estado, Décio Lima (PT), também esteve na cidade, acompanhado da candidata a vice, Bia Vargas. A comitiva ainda contou coma participação de deputados, prefeitos, vereadores e demais correligionários da região, e que formam a composição da Frente Democrática. Neste dia, diversas atividades ocorreram tanto na cidade como no interior. Décio afirmou que até o último momento irá fazer uma campanha com objetivo de entregar para o Brasil a esperança, e para Santa Catarina, o novo que ele representa. Afirmou que se for eleito irá discutir com os catarinenses sobre os rumos do Estado em conjunto com a sociedade.
Campanha de Bolsonaro apresenta provas ao TSE
O ministro Alexandre de Moraes havia dado 24 horas para que aliados do presidente apresentassem provas de acusações feitas na segunda-feira (24), sobre as denúncias de que algumas rádios estariam priorizando inserções do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em detrimento às do atual presidente. Sendo assim, a coordenação da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) encaminhou, no início da noite desta terça-feira (25), os relatórios ao TSE, contendo mais informações sobre a denúncia. Mediante as comprovações, a campanha pediu que o TSE determine a suspensão da propaganda de rádio da coligação de Lula em todo o país. Alexandre de Moraes, na segunda, afirmou que se a ação protocolada não tivesse as provas das acusações, a campanha de Bolsonaro poderia ser responsabilizada por suposto ato com o intuito de tumultuar o processo eleitoral. Resta agora saber qual a providência a ser tomada. (Fonte: CNN).