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Governador Jorginho Mello exprime o sentimento de estar muito feliz

Acompanho continuamente os manifestos do governador Jorginho Mello (PL), via redes sociais. O positivismo que ele transmite, carrega a sensação de plena felicidade. Aliás, ele tem dito que está feliz. Os três primeiros meses de governo, servem de termômetro. Não há nada ainda que possa desabonar a gestão, ao ponto de causar abalos significativos. Minha análise é meramente de uma crítica observadora. Jorginho tem procurado cumprir as promessas de campanha, especialmente a da erradicação das filas de cirurgias eletivas. Os números de pessoas contempladas têm sido cada vez maiores. Está ainda em “lua de mel”. Torço para que continue por mais tempo. Gerir o Estado, com a satisfação da comunidade, plenamente, não é tarefa fácil. Vem dele também, o estímulo à equipe de trabalho. Tem sido premente nas ações. Numa das postagens no Instagram, após reunião do colegiado, salientou que terminou a semana com a certeza que lidera uma seleção de “Pelés”, que vai lhe ajudar a definir os rumos que Santa Catarina deverá tomar nos próximos anos. “Os desafios são imensos. Mas contando com gente competente, vamos conseguir fazer um grande trabalho, que vai se refletir lá na ponta com o melhor atendimento das pessoas. Esse é o meu jeito de governar: de pessoas para pessoas”, disse. É com essa particularidade pessoal, que o Governador tem trabalhado. Nas palavras proferidas, não carrega sozinho o peso da responsabilidade. Importante que siga transmitindo a sensação de um homem feliz. Pois, vem dele, exclusivamente, o sentimento de realização. Santa Catarina é um Estado diferenciado. Como gestor, sabe que a política exercida difere da federal. Por mais que não transmita, há preocupação com o desalinho ideológico dos dois governos. Portanto, não sabe ainda o que realmente pode esperar dessa relação de pensamentos opostos.

Sobrevivemos a mais um dia da mentira

Imagem ilustrativa da internet

Dá para dizer que sobrevivemos à passagem do dia da mentira, ilesos. Num tempo não muito distante, o 1º de abril tinha um significado diferente. Mentir de maneira espontânea, na brincadeira, tinha o sentido da diversão. As mentiras não causavam mal a ninguém. Nada era real. Sim. Divertido para uns, insuportável para os outros e um terror para os jornalistas. Seja como for, o sábado que passou trouxe mais uma rodada de pegadinhas, causos e histórias falsas. A origem desta “celebração” não tem comprovação. A versão mais aceita é de que essa história começou na França, por conta de uma mudança de calendário que alterou o dia do Ano Novo, mas, nem vale a pena aprofundar no assunto. Assim, entro no que realmente pretendo escrever, na reflexão do domingo. A “mentira” ganhou nova versão, passando a ser “fake” (falso, em inglês). O adendo “news” (notícias, no inglês), ganhou corpo de uns tempos para cá, nas chamadas notícias falsas (fake news), alinhadas a tantas polêmicas que vêm sendo suscitadas, especialmente no campo político. Aliás, um meio desacreditado. O termo política ou político, pode até ser utilizado como um sinônimo de mentira. A história tem colocado a classe numa situação crítica perante à opinião pública, que pouco faz para mudar o cenário. Ao contrário. Afunda-se cada vez mais num mundo de falsidade, alimentada pelo poder. A evidência da falsidade está enraizada nas esferas federais, infelizmente. Nada do que vem de lá é passível de veracidade. A desconfiança se sobressai, a cada pronunciamento, em especial, originário dentre as mais altas autoridades brasileiras. A mentira está entranhada até mesmo no significado da palavra democracia. Concluo afirmando que, na política, o dia da mentira é uma grande falácia, e estamos em meio a ela, todos os dias.  Quem sabe ainda possamos comemorar o “Dia da Verdade”. Teria mais sentido, talvez.

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