Notícias de Criciúma e Região

Passa de 5 mil o número de mortos em terremoto na Turquia e Síria

Mais de 30 horas após o tremor milhares de pessoas ainda estão sendo resgatadas

O terremoto que atingiu a Turquia e a Síria nesta segunda-feira, dia 6, deixou mais de cinco mil mortos, conforme a contagem oficial. Mais de 30 horas após o tremor, que durou um minuto e meio e abalou fortemente a região central da Turquia e o noroeste da Síria, milhares de pessoas ainda estão sendo resgatadas, e outras milhares seguem desaparecidas.

O número total de mortos leva em conta as contagens dos dois países. Na manhã desta terça-feira, dia 7, o vice-presidente da Turquia, Fuat Oktay, disse que o número de mortos em seu país por conta do tremor aumentou para 3.419. Na Síria, o balanço de mortos é de 1.612. Este é o maior terremoto em 80 anos.

Até agora, se sabe que:

  • O terremoto ocorreu na madrugada de segunda-feira, dia 6, no povoado de Kahramanmaras, no sudoeste da Turquia, perto da fronteira com a Síria.
  • O raio de alcance do tremor foi de 250 quilômetros, e, portanto, ele foi fortemente sentido em centenas de municípios e cidades dos dois países.
  • O epicentro ocorreu a 10 quilômetros da superfície – esta é uma profundidade considerada baixa e pode explicar, em parte, o tamanho da destruição provocada.
  • O tremor também foi sentido em Israel, no Iraque, no Chipre e no Líbano. Não há registro de vítimas ou feridos nesses países.
  • Foi o pior terremoto desde 1939 na região, muito propensa ao fenômeno por ser uma área de encontro de placas tectônicas.
  • Horas depois do tremor principal, outro de magnitude de 7,5 atingiu a mesma região.
  • Outras cerca de 50 réplicas também foram registradas.
  • Segundo o último balanço do governo turco, 3,419 pessoas morreram na Turquia.
  • Na Síria, foram 1.612 mortos, segundo levantamento do governo e da ONU.
  • Mais de 10 mil pessoas ficaram feridas, e milhares ainda estão desaparecidas.
  • Segundo o governo turco, mais de 45 países já anunciaram que enviarão ajuda humanitária e equipes de busca, entre eles EUA, Reino Unido, Alemanha e Israel (leia mais abaixo).

Frio

O inverno no Hemisfério Norte – que provoca temperaturas negativas na região – deve ser um dos grandes desafios nas buscas dos próximos dias.

O vice-presidente turco disse também nesta terça-feira que as condições climáticas severas dificultaram os resgates e o envio de ajuda às regiões afetadas. Ele disse que apenas veículos de resgate e ajuda estão autorizados a entrar ou sair de Hatay, Kahramanmaras e Adiyaman, três das províncias mais afetadas.

As operações de resgate estão se concentrando nessas três províncias e em Malatya, acrescentou Oktay.

‘Áreas silenciosas’ preocupam OMS

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, disse nesta terça-feira que está especialmente preocupado com áreas da Turquia e da Síria de onde nenhuma informação havia surgido após o terremoto.

“Estamos especialmente preocupados com as áreas em que ainda não temos informações. O mapeamento de danos é uma maneira de entender onde precisamos focar nossa atenção”, disse Adhanom.

Mais de 45 países, além de organismos internacionais como a própria OMS, enviaram ajuda humanitária ou equipes de resgate para ajudar na busca por sobreviventes na Turquia e na Síria.

Por G1

Você também pode gostar