Notícias de Criciúma e Região

Partidos precisam de fôlego nas nominatas

Montar um time capaz de ser competitivo, independentemente das disputas e alianças ao governo e ao Senado, é o maior desafio dos partidos políticos nas eleições deste ano.

📲Entre em nosso grupo e receba as notícias no seu celular. Clique aqui.Sul

Sem a possibilidade de coligação na proporcional, as nominatas têm peso de ouro, principalmente na escolha de deputado federal que soma ao partido a possibilidade de manter o Fundo Eleitoral e o tempo de rádio TV, já que começa a valer a cláusula de desempenho.

O registro mostra o pré-candidato do MDB ao governo, o ex-prefeito Antídio Lunelli sendo paparicado durante o primeiro encontro preparatório de postulantes a deputado federal e estadual, que segue a lógica de não se misturar com a disputa interna que coloca a maioria dos 97 prefeitos das siglas, 30 vices e nove deputados estaduais em posição contrária ao desejo do presidente estadual, deputado Celso Maldaner, que está ali atrás da primeira fila.

Pela regra eleitoral, os partidos podem ter nominatas de até 41 candidatos a deputado estadual e 17 federais, o número de cadeiras mais um, sendo que, no total, 28 serão homens e 13 mulheres à Assembleia e 11 do gênero masculino e seis do feminino à Câmara Federal.

Na maioria dos partidos, o problema é abrigar um contingente robusto, não importa de onde venham, e assegurar o espaço dos que já têm mandato, o que explica o troca-troca de partidos verificado na janela eleitoral, que vai muito além do desconforto na sigla e tem muito a ver com espaços e menos concorrência interna.

Você também pode gostar