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Órgãos essenciais sem comando após exoneração de comissionados do governo

É uma ação natural quando um novo governo assume, ou seja, os comissionados são exonerados e passam a dar lugar à uma nova equipe. No entanto, houve quem demonstrasse preocupação com algumas delas, justamente num momento de crise, a exemplo dos responsáveis pelo Procon SC, sem que haja substituto. A população está exigindo atitudes do órgão diante da escalada de aumento dos combustíveis. É uma questão a ser equacionada. Seja como for, o governador Jorginho Mello (PL) exonerou oficialmente 1.542 pessoas que faziam parte do governo de Carlos Moisés (Republicanos). Todos os atos foram publicados no Diário Oficial do Estado (DOE) ainda na noite de segunda-feira (2). As exonerações são referentes a servidores não efetivos nomeados a cargos comissionados, de livre indicação do governador. Outras centenas de servidores efetivos, designados a funções gratificadas, foram dispensados. Agora, nos próximos dias, a tendência que sejam divulgados os nomes de novos nomeados, em cargos do segundo escalão e demais comissionados.

Cai Jeferson Cardoso

Adjunto Neuri Mantelli / Foto: Assessoria Parlamentar / Comunicação CMC

Trata-se do nome escolhido pelo governador Jorginho Mello (PL) para comandar a Secretária de Estado da Administração Prisional e Socioeducativo. Porém, já está fora do circuito antes mesmo de assumir efetivamente o cargo. A situação, sem dúvida, se transforma num primeiro grande constrangimento do atual governo. Pesou contra o indicado, o fato de ter um processo, pelo qual responde na justiça, tendo sido, inclusive, preso, acusado de suspeita de corrupção ativa no âmbito da Operação Sinal Vermelho, na região de Blumenau. Algo negativo que obrigou a Jorginho voltar atrás quanto e tirar Cardoso da função. Há possibilidade do adjunto, o vereador de Chapecó, Neuri Mantelli, vir assumir o posto. Porém, parece que não há consenso entre os agentes penais, por ele não ser um servidor de carreira, e por atuar na condição de Admissão em Caráter Temporário (ACT). O assunto está na mesa do governador, uma vez que a categoria exige o cumprimento de promessa de campanha, e indique um servidor efetivo, de carreira para o cargo. Em uma live, no Facebook, Cardoso falou sobre o assunto.

Terror na economia

Foto: Reuters/Amanda Perobelli

Não é nenhum exagero noticiar o que está ocorrendo no Brasil, desde que o governo Lula assumiu. Somente a Bolsa de Valores tem sofrido consecutivos reveses. As decisões têm influenciado diretamente na economia, por conta, inclusive, da paralisação das privatizações – a B3 perdeu R$ 545,2 bilhões em valor de mercado. O montante corresponde a quase quatro vezes a PEC ‘fura-teto’, aprovada pelo Congresso Nacional em dezembro do último ano que autoriza um gasto de R$ 145 bilhões para gastos com o Bolsa Família – Auxilio Brasil – e outros programas sociais neste ano. A soma total corresponde à queda nas cotações de todas as empresas de capital aberto listadas na Bolsa. Isso sem falar da subida do dólar e a desvalorização do real. Vale lembrar que isso está ocorrendo apenas no campo econômico. Em outras áreas, com as revogações de decretos do governo anterior, a tendência é de piorar ainda mais. (Fonte: Jovem Pan).

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