Operação desarticula ataques de facção em cinco estados
Entre os alvos dos ataques estaria o ex-ministro de Justiça e Segurança Pública e atual Senador, Sérgio Moro
A Polícia Federal deflagra na manhã desta quarta-feira, dia 22, a Operação Sequaz. O objetivo é desarticular uma organização criminosa que pretendia realizar ataques contra servidores públicos e autoridades, incluindo homicídios e extorsão mediante sequestro, em pelo menos cinco unidades da federação. Entre as autoridades, está o ex-ministro de Justiça e Segurança Pública e atual Senador, Sérgio Moro.
De acordo com as investigações, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados se encontravam nos estados de São Paulo e Paraná. Cerca de 120 policiais federais cumprem 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná.
Ao menos seis pessoas foram presas até o momento. Os ataques seriam realizados em Rondônia, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo. O grupo planejava realizar as ações, segundo as investigações, como retalização devido a portaria do Governo Federal que proibia visitas íntimas em presídios federais e do pacote anticrime. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flavio Dino, comentou a operação nas redes sociais.
Foi investigado e identificado um plano de homicídios contra vários agentes públicos (dentre os quais um senador e um promotor de Justiça). Hoje a Polícia Federal está realizando prisões e buscas contra essa quadrilha. Meus cumprimentos às equipes da PF pelo importante trabalho
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) March 22, 2023
O nome da operação se refere ao ato de seguir, vigiar, acompanhar alguém, devido ao método utilizado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações as possíveis vítimas.
*Com informações de PF e G1.