A atuação política nas redes sociais é uma grande forma de mobilização, ela tem a função de desenvolver a sensação de proximidade entre político e público. Tal interação é capaz de construir uma imagem que transmite credibilidade e inspira confiança.
Quando o público, seus eleitores ou potenciais eleitores, decidem participar ativamente nas suas redes sociais, um grau de conexão já está estabelecido.
Isto funciona como uma garantia de diálogos mais democráticos em períodos de eleição.
Perceber o político como alguém acessível, mesmo que por meio de uma tela, confere a sensação de proximidade e constrói uma relação colaborativa entre ele (a) e a população.
Com o fortalecimento das interações com o público vem o engajamento e, com o engajamento, surge a propagação das ideias, planos, posicionamentos e bandeiras levantados e defendidos. É assim que irá se disseminar a mensagem, a partir do momento em que o público decide que compartilha das mesmas ideias e que vê, no político, um defensor de seus próprios valores.
A presença digital joga um holofote sobre a imagem do(a) político(a) e a potencializa.
Criar um protagonismo só será possível com a interação e o engajamento dos grupos simpatizantes. Transformar-se em uma fonte confiável de informação, àquela que merece ser compartilhada, exige constância e abertura ao diálogo.
Pensar em sucesso nas eleições sem passar pelo crivo digital já não é mais uma realidade. O ambiente digital é parte do dia a dia de uma grande parte da população, desprezar este meio de comunicação é abrir mão de informar massivamente.
Equilibrar o online e o off-line é a fórmula.
A presença digital é uma ferramenta e deve ser utilizada com estratégia mas sem perder as características marcantes do político.
Aline Savi é advogada, consultora de imagem, especialista em etiqueta e pós-graduanda em marketing político e comunicação eleitoral. Nesta coluna semanal fala sobre imagem e comunicação política.