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Mulher é condenada por tortura e cárcere privado contra a própria mãe e irmão em Forquilhinha

Uma mulher acusada de impor castigos pessoais a sua mãe, de 74 anos, e a seu irmão, de 57 anos, durante um ano na cidade de Forquilhinha, teve condenação majorada pela 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). A acusada foi sentenciada pelos crimes de tortura, cárcere privado e maus-tratos à pena de seis anos, três meses e 13 dias de reclusão em regime semiaberto, além de dois meses e dez dias de detenção em regime aberto. As vítimas registraram intenso sofrimento físico e mental.

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A denúncia do Ministério Público apontou que após abrigar sua mãe, que sofria de depressão, e seu irmão, com esquizofrenia, a mulher começou a impedir a visita de outros familiares. A mãe e o irmão ficavam boa parte do dia presos em casa e sem alimentação. Além de apropriar-se de parte dos salários das vítimas, ela as agredia fisicamente com socos, tapas no rosto e pisões. Também proferia palavras ofensivas à dignidade da própria mãe: “Diaba, demonha e vadia”.

Inconformado com a sentença que condenou a mulher apenas por maus-tratos, o Ministério Público recorreu ao TJSC. Basicamente, sustentou a reforma da sentença para condená-la também pelos crimes de tortura, cárcere privado e apropriação indébita. Por unanimidade, os desembargadores deram provimento parcial ao apelo.

A sessão foi presidida pelo desembargador Alexandre d’Ivanenko e dela também participou o desembargador José Everaldo Silva. A decisão foi unânime.

 

Foto: Ilustração

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