Tão logo terminou o almoço com a bancada estadual, na Assembleia, o pré-candidato do MDB Antídio Lunelli foi direto para a Casa d’Agronômica, nesta quarta-feira, dia 1, onde tomou café com o governador Carlos Moisés (Republicanos).
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No ambiente ficaram somente os dois, sem testemunhas ou registros fotográficos para a conversa que não demorou muito.
O teor não foi divulgado, tampouco especulado, embora à saída da Assembleia havia a certeza por parte de alguns emedebistas de que o ex-prefeito de Jaraguá do Sul passou a calcular os passos e atos para desembarcar do projeto ao governo sem sequer alimentar a hipótese de concorrer à majoritária.
Se há um pacto de silêncio entre Antídio e Moisés é porque alguma tratativa foi feita.
Nada deverá ser ajustado antes da convocação do diretório estadual para deliberar sobre alianças, o que deve ocorrer entre 8 e 9 deste mês.
O pedido da maioria da executiva tem papel fundamental neste desfecho que, por ora, divide o MDB, já que não vale somente para compor com o governador candidato à reeleição, mas igualmente para o pré-candidato da sigla, que poderá mostrar eventuais apoios que angariou, sem que se tenha conhecimento de nenhum até o momento.
Composição
Quem arriscou bem mais do que uma reputação, como Antídio, na aventura de manter uma pré-candidatura sem apoio dentro e fora do partido, não pretende sair de mãos abanando.
Haverá uma grande costura, um ajuste e até um espólio para ser devidamente acomodado, questão que demanda capacidade e muita habilidade política.