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Juntos sem Fronteira auxilia comunidade venezuelana em Criciúma

Evento ocorreu neste sábado, dia 20, na sede da Abba Pai Social

Dignidade e respeito, é isso que os venezuelanos buscam no Brasil. Para proporcionar um dia especial para eles, duas empresas de comércio exterior de Criciúma uniram-se por uma nobre causa: o evento Juntos sem Fronteira, que ocorreu neste sábado, dia 20, na sede da Abba Pai Social.

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Instituições de Criciúma voltadas a comunidade venezuelana na região de Criciúma, participaram do encontro, que contou com oficina de currículos dentro das normas brasileiras, brincadeiras para as crianças, corte de cabelo, apresentação de teatro, distribuição de roupas, cestas básicas e produtos de higiene pessoal.

Corte de cabelo gratuito

 

Inicialmente, a comunidade venezuelana que é hoje liderada por William Figueroa já tinha um mapeamento de 32 famílias estabelecidas na região, e a maioria ainda não possui situação legalizada no país. Nos últimos dias, mais 34 entraram em contato para participar da ação.

“Estamos fazendo com que a comunidade venezuelana procure um emprego digno no país. Contribuir para que o Brasil cresça.  O que não queremos é vê-los nas ruas, nos sinais. Dignidade e qualidade de vida, não só para quem é da Venezuela, mas de outros países”, disse Figueroa.

Fotografia de Natal para às famílias

 

“O objetivo principal do evento também é atualizar o número de famílias que estão na região. A pretensão é montar uma associação para ter expressividade, possibilitar atenção à eles”, complementou.

“A importância é grande, pois precisamos nos solidarizar, pela necessidade dos outros. Hoje são eles, amanhã podemos ser nós sujeitos a passar por qualquer situação semelhante, então que mais empresas e instituições adotem iniciativas parecidas”, comentou Jussara Policarpo, uma das organizadoras do evento.

Equipe do evento. A esquerda Danys Martinez e ao centro (de chapéu) William Figueiroa

 

O venezuelano Danys Martinez é natural da capital Caracas, e está a quatro meses e meio no Brasil. Ele comenta que decidiu se mudar por conta da fome que assola seu país. “Já fui para a Colômbia, Peru, Equador, mas foi aqui que consegui permanência por dois anos para trabalhar. Sofri um acidente, fui atropelado por um caminhão e aguardo o seguro”, explicou.

Martinez, que foi buscar uma cesta básica no local, ressaltou a saudade que possui da família, que ficou na Colômbia. “Estava trabalhando para que pudessem trazê-los para cá, me sinto sozinho, mas acredito que dará tudo certo”, concluiu.

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