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Jorginho age na base da pré-campanha

O senador Jorginho Mello (PL) esteve nas manifestações pró-Bolsonaro, na avenida Beira-Mar Norte, em pleno Dia do Trabalhador, com o ímpeto de ativista, muito maior do que o de correligionário e aliado.
Jorginho sabe que seu trunfo nas eleições será colar o nome ao do presidente da República e garantir o voto dos conservadores.

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Na caminhada do senador, a vice-governadora Daniela Reinher (PL) tem sido presença frequente. Jorginho prega agora a reeleição de Bolsonaro em primeiro turno e dispara: “Esta eleição é mais importante do que a de 2018, os ratos querem voltar e não podemos deixar”.

Os “roedores” em questão são Lula e os partidos de esquerda, aos quais o então deputado federal Jorginho Mello esteve aliado durante os 13 anos do PT no poder, com direito a indicar o superintendente do DNIT, algo que se mantém até hoje.

Aliás, em todo o país, os atos pró-Bolsonaro e pró-Lula foram marcados pela baixa adesão, sinal de que o cidadão mandou um recado aos dois sobre a polarização e o desinteresse pelo processo eleitoral.

Na oscilação 1

O deputado Bruno Souza (NOVO) comemorou duas decisões da Justiça: a que fez com que ele tivesse direito ao pedido de vista na Comissão de Finanças e Tributação, o que lhe dará duas sessões para contrariar o relatório de Altair Silva (PP), que não admitia emendas na questão das alíquotas do ICMS, e a da Vara da Fazenda da Capital que obriga a divulgação dos passageiros do voo do governador a Bonito, Mato Grosso do Sul, entre 20 e 25 de janeiro deste ano, e outras viagens com o Arcanjo-06, cedido pelo Estado ao serviço de socorro médico.

Os dois assuntos viraram palanque para Bruno, que protagonizou um bate-boca com o presidente da Comissão, deputado Marcos Vieira (PSDB), na semana passada ao desrespeitar o acordo de líderes, que, tradicionalmente, fica acima do Regimento Interno.

Na oscilação 2

Bruno tem que aproveitar porque já teve que dar explicações por defender a redução da alíquota de 7% para 3,2% para as bebidas quentes (vinhos, champanhe, vodka e uísque) enquanto aprovou, no fim do ano passado, o aumento da carga tributária de 7% para 17% sobre o leite longa vida de caixinha, além de deixar claro que, na nova proposta de emenda, temo respaldo do colega João Amin (PP).

Na briga entre o uísque e o leite, o movimento do deputado do NOVO travou a ida do produto laticínio para a cesta básica assim como o da farinha de trigo para o crédito presumido até dezembro de 2023.
Quem foi ao supermercado, nos últimos dias, sentiu o efeito do que Bruno fez: os preços do litro de leite dispararam.

Interessante

Secretária Estadual da Fazenda em exercício, Michele Roncálio, já participou, inclusive como adjunta da pasta, de várias reuniões com setores da economia e parlamentares, a ponto de desenvolver um raciocínio interessante.
“Na maioria das vezes, quando interessa, eles elogiam a questão tributária de outros estados, mas não veem o que ela tem de ruim”.

Sob avaliação

Bruno Souza é membro da Comissão de Finanças e Tributação porque compõe o Bloco com o MDB, que tem duas cadeiras, assim como o deputado está nas comissões de Economia, Ciência, Tecnologia, Minas e Energia; Legislação Participativa e Segurança Pública.

Uma reavaliação por parte da bancada do MDB seria um convite para deixar algumas delas ou todas.

Cotados

Na recente passagem por Santa Catarina, o presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) fez rasgados elogios a dois parlamentares que o acompanharam na viagem por Videira, Água Doce e Caçador: Angela Amin (PP) e Darci de Matos, coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense.

O presidente da Fiesc, Marcio Cezar de Aguiar, elogiou Darci igualmente, responsável pela garantia da agenda, que já havia sido adiada anteriormente.

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