Flurona: SC investiga quase 10 casos de dupla infecção
Doença é o resultado da infecção da Covid-19 e influenza H3N2 simultaneamente
Portal Litoral Sul entrevista o Secretario de Estado da Saúde André Motta Ribeiro - Foto Divulgação
A secretaria da saúde de Santa Catarina está investigando em torno de 10 casos de “flurona” no estado. A informação foi confirmada pelo secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, em entrevista ao Portal Litoral Sul, nessa segunda-feira, dia 3. De acordo com Motta Ribeiro, assim que as informações forem confirmadas, serão divulgadas.
Entre em nosso grupo e receba as notícias no seu celular. Clique aqui.
“Flurona” é o resultado da dupla infecção dos vírus da Covid-19 e influenza H3N2. De acordo com Motta Ribeiro, os casos estão sendo monitorados e testados. “Nós temos testes que são capazes de detectar a presença desse tipo de contaminação. O que nós não conseguimos saber é se isso está agravando os casos, para essa análise ainda leva um tempo”, afirmou.
Vacinação
Durante a entrevista o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, demonstrou preocupação pela baixa cobertura vacinal que Santa Catarina teve neste ano. “Quando a gente discute a validade da vacina, o resultado é uma adesão baixa, porque as pessoas deixam de acreditar em sua efetividade”. Ainda segundo o secretario, negar a vacina pode trazer consequências no futuro.
“Me preocupa muito a questão da poliomielite, que hoje nós temos uma cobertura vacinal diminuída, e tudo que nós não queremos é que daqui uns anos, comece a aparecer de novo a doença da paralisia infantil, então toda essa politização sobre a eficácia das vacinas, iniciadas a partir da vacina contra a Covid-19, tem seus efeitos perversos”, afirmou.
Cuidados:
A Secretaria de Saúde do Estado de Santa Catarina continua reforçando os cuidados de prevenção a infecção dos vírus respiratórios. De acordo com o secretário não haverão mudanças nos protocolos, o que pode ocorrer é a mudança na matriz de risco, e quanto mais grave for, maiores as restrições. “As pessoas precisam entender que essa é uma doença que passa de pessoa pra pessoa, quanto maior for a conscientização, menor será a taxa de infecção”, disse Motta Ribeiro.
Confira na íntegra o que disse o secretário Dr. André Motta Ribeiro: