Feijão: o queridinho da mesa dos brasileiros

O feijão é um alimento que está presente quase que diariamente na refeição de inúmeros brasileiros. Nesta quinta-feira, dia 10, é comemorado o dia mundial desse grão que agrega muitos nutrientes a quem consome. A data foi instituída em 2019 pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).

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De acordo com o nutricionista Maurício Buratto, pós-graduado em nutrição esportiva, o feijão é um alimento que não pode faltar na mesa de toda a população. “Além de ser cultural e o Brasil ser o país que mais consome essa leguminosa, ele é rico em diversos nutrientes que vai de proteína até a vitamina B, além de ser totalmente funcional e engana-se quem acha que deve cortar o feijão da rotina para emagrecer. O feijão reduz o risco de distúrbios cardiovasculares, diabetes, câncer de cólon e ainda contribuem para um melhor funcionamento do intestino”, destacou.

Quem não deixa de comer o alimento durante a semana é a estudante de medicina Manuela Abib. Segundo ela, o feijão é um acrescento fundamental nas refeições. “Faço sempre em casa e todos adoram. Além de fazer bem para a saúde, também combina com inúmeros pratos”.

Em um restaurante na área Central de Criciúma o alimento é servido diariamente. No total, são dois quilos de feijão vermelho por dia. Conforme a cozinheira do estabelecimento, Juliana Roque, o segredo durante o preparo é o amor. “E claro, aquele temperinho básico da vovó, cebola, alho e sal”, revela.

Na marmita da zeladora Delice Teixeira Vasconcelos, de 59 anos, o feijãozinho não pode faltar. “Adoro feijão com arroz e pirão de feijão. É uma delícia”, conta sorridente. Ela explica que cozinha para toda a semana. “Costumo congelar e todos os dias pego uma porção, esquento e levo para o trabalho. Ah, e preparo a marmita do meu filho também com feijão”.

Já o contador João Pedro Bif ressalta que costuma almoçar em restaurantes e não deixa o famoso feijão de fora do prato. “Não tem como não comer. Claro que sempre por cima do arroz”, brincou.

Preto e carioca

Independentemente do tipo, o feijão continua tendo os mesmos componentes. Entretanto, a quantidade presente em cada um pode variar. Por isso, o ideal é que o consumo seja alternado entre as cores durante a semana. Assim, a pessoa pode adquirir todos os benefícios.

“Se compararmos 100g da versão preta com a carioca, por exemplo, o último tem uma caloria a menos. Já quando analisamos a quantidade de cálcio, a primeira opção apresenta duas gramas a mais. São pequenos valores que fazem a diferença no fim das contas”, aponta a nutricionista Larissa Zanette.