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Febre Amarela foi a causa da morte de macaco no sul do Estado

Confirmação foi realizada nessa sexta-feira, dia 10

A morte de um macaco em decorrência do vírus da febre amarela em Pedras Grandes, no Sul do Estado foi confirmada na tarde dessa sexta-feira, dia 10, pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC). A coleta da amostra do bugio, para a realização do exame, ocorreu no dia 24 de novembro.

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Com isso, o estado soma 625 casos de epizootias notificadas somente nesse ano, das quais 137 foram confirmadas com febre amarela. Em relação aos casos humanos, houve o registro de oito casos da doença, com três óbitos. Nenhum dos casos humanos tinha registro de vacina contra a doença.

O período de maior transmissão da febre amarela ocorre entre os meses de dezembro a maio, devido às condições climáticas e ambientais favoráveis para reprodução do mosquito transmissor da doença. “E mais uma vez acende um alerta para toda população e para o poder público. É momento de reforçar as medidas de vigilância e prevenção da doença”, desta João Augusto Brancher Fuck, diretor da DIVE/SC.

Vigilância da febre amarela

Os macacos não transmitem a febre amarela. Eles vivem no mesmo ambiente que os mosquitos transmissores da doença (Haemagogus e Sabethes) e por isso, são as primeiras vitimas do vírus.

‘’Ao encontrar um macaco morto ou doente é importante notificar o serviço de saúde para que as equipes de vigilância se desloquem até o local para coletar uma amostra do animal e realizar o diagnostico’’ alerta Aysla Matsumoto, médica veterinária da DIVE/SC.

Prevenção:
A vacina é a melhor maneira de prevenir a febre amarela. Todos os moradores de Santa Catarina, a partir dos nove meses de idade, devem ser vacinados contra a doença. A dose está disponível nos postos de saúde.

Até o mês de novembro de 2021, a cobertura vacinal no Estado era 79,57%, abaixo dos 95% recomendados pelo Ministério da Saúde (MS), dado que possibilita a ocorrência de mais casos humanos.

‘’É muito importante que as pessoas que ainda não receberam a vacina, procurem uma unidade de saúde. A cobertura vacinal ainda está abaixo do recomendado, e com a circulação do vírus, pessoas não protegidas podem contrair a doença’’, destaca Arieli Schiessl Fialho, gerente de imunização da DIVE/SC.

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