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Falar em público: o desafio

Falar em público é desafiador, não por ser um obstáculo intransponível (como alguns veem), mas por exigir treino, dedicação e foco.

Sabemos que há pessoas que tem maior facilidade para discursos públicos e outras, mais retraídas, passam por maiores dificuldades.

Em um cenário político tão competitivo, estar preparado para falar de modo eficiente, é uma exigência. Aquele que não consegue se expressar sai atrás na corrida eleitoral.

Falar em público pode ser para todos, basta que haja vontade de aprimorar-se. A boa oratória demanda tempo, treino (muito treino) e vontade. Se não há vontade, nada pode ser desenvolvido.

Um político que domina a oratória traz em si a arte do encantamento.

Estar sempre pronto a discursar significa aproveitar oportunidades únicas, que não surgem com frequência. Porém, não é somente sair falando a esmo, é crucial ter subsídios para um bom discurso.

Como estar sempre preparado?

Estudo, informação confiável, compreensão sobre o assunto, foco para não dispersar-se da ideia central, um bom português, linguagem corporal que reafirme suas palavras, entender o público para o qual está falando e controle sobre as próprias emoções. Deixar-se emocionar é uma coisa, e é muito importante, mas perder-se em meio às emoções pode atrapalhar a mensagem central.

Tenho certeza de que você consegue se lembrar de um político, que viu ou ouviu, e sentiu-se quase que hipnotizado pela forma como se expressava. É muito difícil esquecer alguém assim. Contudo, se presenciou um discurso sem preparo ou prolixo, talvez consiga lembrar-se por ter sido uma má experiência.

O ponto crucial é: se há pretensão política, deve haver também preparo para discursos de excelência.

 

Aline Savi é advogada, consultora de imagem, especialista em etiqueta e pós-graduanda em marketing político e comunicação eleitoral. Nesta coluna semanal fala sobre imagem e comunicação política.

 

 

 

 

 

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