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Epagri relata prejuízos na agricultura da região devido aos fortes ventos

Estruturas foram danificadas e prejudicaram alguns cultivos

A Epagri/Ciram Regional de Criciúma divulgou o relatório dos prejuízos causados pela força dos ventos no dia de ontem, 13. “Tivemos ocorrências e informações de construções destelhadas e danificadas, áreas alagadas, árvores derrubadas, queda de bananais e danos em outros cultivos”, destaca o gerente regional da Epagri, Edson Borba.

Em Morro Grande, uma estrutura de cultivo de morango teve a cobertura plástica arrancada, como também, a estrutura da casa de apoio de um aviário. Lavouras de fumo e de brócolis tiveram danos. Na região de São João do Sul, houve pequenos danos em abrigos de mudas de maracujá, além disso o vento derrubou bananais como também, causou danos em bananais em Praia Grande.

No município de Urussanga, as comunidades mais atingidas foram Linha Pacheco, Rio Maior e Armazém. Três produtores de morango tiveram suas estruturas de produção danificadas. Ao todo são dez abrigos de produção danificados.

Nas comunidades do Jordão Alto, Jordão Médio e Linha da Boit em Siderópolis, lavouras de cana de açúcar tiveram um pouco de tombamento, na lavoura de banana um pouco de rasgamento das folhas. Em Timbé do Sul, os ventos se concentraram na comunidade da Rocinha, com danos materiais em casas, galpões e estufas de fumo, principalmente destelhamento, galhos e árvores caíram em cima das redes causando interrompimento de energia elétrica e internet. As lavouras de fumo e brócolis ficaram com folhas viradas, porém não configuram danos graves.

Bombeiros atendem 18 ocorrências relacionadas às chuvas no Sul do Estado

O 4º Batalhão de Bombeiros Militar esteve nas ruas do Sul e Extremo Sul atendendo a população afetada. Foram 18 chamados, todos relacionados a queda de árvores e averiguação de local. Desde antes dos fenômenos climáticos o CBMSC já se antecipou e acionou os bombeiros militares para ficarem de prontidão para os chamados de qualquer natureza. Além disso, todo o material para corte de árvore e botes foram colocados em condições de pronto-emprego.

“Nós estudamos todas as possibilidades para esse fenômeno climático, realizamos reuniões com a Defesa Civil local, colocamos viaturas nas ruas para fazer o acompanhamento dos pontos mais críticos, buscando sempre atender a população no menor tempo possível”, ressaltou o comandante do 4º BBM, tenente-coronel BM Henrique Piovezam da Silveira.

Durante toda a operação estiveram envolvidos nos chamados 18 bombeiros militares e oito bombeiros comunitários.

O 4º BBM é responsável pelas cidades entre Urussanga a Passo de Torres e foram registradas ocorrências nas cidades de Criciúma, Içara, Urussanga, Cocal do Sul, Siderópolis, Turvo, Nova Veneza, Sombrio e Santa Rosa do Sul.

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