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Entrave burocrático persiste, mas obras de Macrodrenagem do Pio Côrrea seguem

A obra de Macrodrenagem do bairro Pio Côrrea em Criciúma deve seguir em ritmo acelerado, após promessa do Estado de que pagamento será realizado

Com cerca de 50% já executada, as obras de Macrodrenagem do Pio Corrêa devem continuar em ritmo acelerado em Criciúma. Essa foi a promessa do secretário, em exercício, de Infraestrutura do Estado, Alexandre Martins. Juntamente com secretário de Infraestrutura, Planejamento e Mobilidade Urbana de Criciúma, Tita Beloli, representantes da empresa Confer, da Casan e SC Gás, ele se reuniu com moradores na manhã desta quinta-feira, dia 15, para discutir os trabalhos que fazem parte da 3ª etapa do Canal Auxiliar de Criciúma.

O impasse que ocasinou a paralisação da frente de serviço da obra pela empreiteira nesta quarta-feira, dia 14, foi a falta de pagamento da 3ª parcela. Valores que não foram repassados pelo Estado, ainda, devido a prestação de contas que está em análise. Porém a obra deve seguir.

“Conversamos com o engenheiro da empresa que podem continuar que o Estado dá credibilidade e todos os repasses serão feitos dentro do cronograma e da legislação. É necessário estabelecer, realmente, faltava uma análise de prestação de contas da primeira parcela. Porque para receber a terceira parcela precisa prestar contas da primeira. Já que duas foram repassadas. Município prestou contas da primeira parcela, houve ajustes, se solicitou complementação e estava nesse vai para lá e vem para cá. Nós entramos no circuito puxamos para Florianópolis, analisamos e verificamos que é possível a Prefeitura atender o que foi solicitado”, explica Martins.

Segundo ele, a ideia é que sejam vencidas essa parte burocrátia o mais rápido possível para que o pagamento da terceira parcela ocorra ainda neste mês à Prefeitura de Criciúma. A obra é parte do Plano 1000 do Estado, e é realizada em um convênio com a Prefeitura. Sendo que o Estado financia e o Município executa e fiscaliza a obra.

“A obra está mais de 50% executada. Dos R$12 milhões, duas parcelas de R$2,6 milhões, aproximadamente, já foram repassadas à Criciúma”, comenta. “Temos dinheiro em caixa, conseguimos acelerar as obras, só que a burocracia é a mesma de todos os tempos. Precisamos vencer a burocracia e esse é nosso papel”, destaca o secretário em exercício.

Moradores aliviados com notícia de continuidade

Representantes da Associação de Moradores do bairro Pio Corrêa participaram do encontro. Para Silvia Trento, que faz parte da diretoria da Associação, é um alívio ouvir que a obra seguirá, já que tem causado muitos transtornos para quem vive no bairro.

“Achei bem interessante. Ouvimos as duas posições do Estado e da Prefeitura. Nossa expectativa agora que finalmente esse impasse tenha sido sanado e se resolva. Inclusive nos foi prometido que até o dia 29 de setembro teremos o asfalto concluído da Rua Mario da Cunha Carneiro até Rua Guerra Junqueira”, comenta a moradora.

Isso porquê, nas duas ruas e na Avenida Humberto de Campos a obra de Macrodrenagem já está concluída. Faltando, apenas, a finalização da implementação do Esgoto pela Casan que deve ser finalizado na próxima semana.

“Essa parte espero já está vencida. Agora esperando a Casan finalizar a Humberto de Campos perto do Maristinha, até a Guerra Junqueira. A capa de asfalto é com a prefeitura, não está em contrato, a base e a sub-base é com a empresa Confer. Eles já vão começar hoje na Mario de Cunha Carneiro. Dependendo da empresa resolver isso, já entramos com as máquinas para fazermos a pavimentação e deixar tudo pronto para liberar aqui, o entorno do Colégio Marista. Depois conversaremos novamente com os moradores para fazer a recuperação da calçadas”, explica o Tita.

Obras na João Cechinel ficam para o próximo ano

Para completar a obra, a Macrodrenagem do bairro Pio Corrêa deve passar por uma das mais movimentas vias de Criciúma: a Rua João Cechinel. Por isso, a ideia da Prefeitura de Criciúma é que ela seja realizada no início do próximo ano. Tendo em vista que na rua existem diversas clínicas e o Hospital São José.

“Vamos fazer um planejamento juntamente com a comunidade, Casan, para caminhar tudo junto e não termos qualquer tipo de problema porque ali tem o Hospital, várias clínicas e o trânsito é intenso. Precisamos fazer uma logística bem planejada para não ter qualquer tipo de problema. A ideia é começar inicio do ano que vem porque agora é final de ano e o movimento cresce”, explica Tita.

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