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Dupla é denunciada pelo assassinato cruel de taxista em Laguna

O Ministério Público denunciou um homem e uma mulher por roubo seguido de morte da taxista Zélia Regina de Souza, 68 anos, encontrada morta na Praia do Gi, em Laguna

Um homem e uma mulher foram presos preventivamente nesta segunda-feira, dia 7, pelo assassinato cruel da taxista Zélia Regina de Souza, de 68 anos em Laguna. A prisão preventiva foi decretada após pedido da Polícia Civil e manifestação favorável da 2ª Promotoria de Justiça.

Ainda nesta segunda-feira, dia 7, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) ajuizou ação penal pública contra os dois por crime de latrocínio (roubo seguido de morte).

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A denúncia do MPSC revela ainda detalhes do crime bárbaro que chocou Laguna. De acordo com o MP, o homem e a mulher planejaram o roubo e para isso chamaram a taxista para uma corrida. Foi quando por volta das 00h e 00h30 a atacaram na Estrada Geral da Praia do Gi.

Foram 19 facadas desferidas pelos dois contra a Zélia. Destas, segundo a perícia, 17 atingiram a cabeça dela. Não satisfeitos, os dois ainda a retiraram do taxi com vida e a teriam golpeado com pauladas até a morte. O crime teria ocorrida para roubar R$630 da taxista.

De acordo com a denúncia do MP, a dupla queria apenas o dinheiro, já que o carro de Zélia foi levado por eles, mas foi abandonado e queimado.

O homem e a mulher  são acusados de latrocínio e, em caso de condenação, a Promotoria de Justiça requer que a pena seja aumentada devido às circunstâncias do crime: cometido contra uma idosa e por meio cruel. A pena máxima pode alcançar 30 anos de reclusão.

Homem teria participado de outra tentativa de latrocínio

No pedido de prisão preventiva, a Promotora de Justiça Raíza Alves Rezende lembrou dos recentes episódios de crimes violentos que vêm ocorrendo em Laguna neste início de ano e reforçou a necessidade da medida privativa de liberdade dos acusados “para a garantia da ordem pública, servindo como meio acautelatório para a comunidade local, que é atingida de forma indireta, causando um sentimento de insegurança na reiteração delitiva”.

Ainda, destacou que há o risco concreto de reiteração delitiva, porque um dos autores é suspeito de ter praticado uma tentativa de latrocínio dias antes, o que abalou a sociedade de Laguna, crime pelo qual também foi denunciado.

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