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Criciúma ganhará Museu da Tecnologia

Resgate histórico feito pela Satc será a partir de uma timeline da evolução do processo educacional de seis décadas

Em 2023, o Colégio Satc completou seus 60 anos de formação escolar e para celebrar esse marco, mais uma conquista foi alcançada. Dessa vez, foi a aprovação junto à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, para a construção de um Museu da Tecnologia. Todo o resgate histórico será baseado na cronologia educacional da instituição e o vínculo com a indústria, mostrando a partir de uma timeline todo o processo evolutivo dessas áreas.

Desde 2020 a equipe que compõe a biblioteca da Satc vem reunindo um acervo que une fotografias, troféus, equipamentos e materiais didáticos utilizados ao longo de seis décadas. “Contar a história da instituição é resgatar memórias de quem passou por aqui ao longo dos anos. Então, um ex-aluno pode reavivar a mesa de desenho que estudou, ou, rever a bandeja em que almoçava no internato. Todas essas pequenas lembranças farão parte do nosso espeço de recordações”, explica a coordenadora do projeto, Vânia Ribeiro.

Com o reconhecimento da formação educacional e técnica de alunos de Criciúma e região, a Satc trará no museu o avanço da indústria e do desenvolvimento dos profissionais. “A Satc tem em seu DNA o ensino técnico e isso se dá pelos cursos de aprendizagem que iniciaram na década de 60 e seguem com os cursos técnicos. Com isso, teremos na timeline equipamentos, ferramentas, jalecos e tantos outros objetos que foram sendo utilizados ao longo dos anos. E essa também é a história da nossa cidade sendo contata a partir da nossa instituição”, relata o pesquisador da equipe do projeto, Anderson Daleffe.

 Como será o museu? 

 Com uma projeção de implantação de três anos, reformas serão feitas na instituição para receber todo o acervo histórico e cultural. A ideia é criar uma rota com visitas programadas para atender estudantes da Satc e de escolas da região.   “O museu será em salas de aula que pertencem à um dos primeiros prédios construídos para a inauguração da Satc. Vamos manter a originalidade do ambiente porque o piso de taco é original de 1963. Bem como, a pintura das paredes, o teto de madeira e as janelas seguirão contando essas histórias”, destaca Vânia.

Para os visitantes que não passaram pela Satc durante os anos entenderem o que cada objeto representa, QR Codes estarão em todas as peças trazendo informações sobre as mesmas. “Para contar toda essa história, traremos a origem do objeto, quem o produziu e como que era usado. Com isso, os visitantes poderão ver e ler o que cada item conta e representa para a instituição”, pontua a coordenadora do projeto.

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