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Sob condição de anonimato, uma fonte, que faz parte do processo de testes, informou ao New York Times que o paciente havia se inscrito em um ensaio clínico da terceira fase, com base no Reino Unido. Durante os testes, o voluntário descobriu que tinha mielite transversa, uma síndrome inflamatória que afeta a medula espinhal e costuma ser desencadeada por infecções virais.
Ainda não se sabe se o diagnóstico do paciente está diretamente relacionado à vacina da AstraZeneca. Por isso, o imunizante foi suspenso em seu período de testes. O Brasil participa do estudo através de parceria com a Fiocruz.
Em comunicado, a empresa descreveu a suspensão como uma “ação de rotina que deve acontecer sempre que houver uma doença potencialmente inexplicada em um dos testes, enquanto ela é investigada, garantindo a manutenção da integridade dos testes”.
A companhia, porém, não quis comentar o suposto diagnóstico de mielite transversa. “O evento está sendo investigado por um comitê independente e é muito cedo para concluir o diagnóstico específico”, disse a empresa.
Ontem, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu o aviso da empresa e disse que aguarda envio de mais informações para se posicionar oficialmente. “A decisão de interromper os estudos foi do laboratório, que comunicou os países participantes. A Anvisa já recebeu a mensagem e vai aguardar o envio de mais informações para pronunciar oficialmente”, diz a estatal em nota.